domingo, 27 de maio de 2012

Os cinco maiores erros no networking

Confira o que fazer para não comprometer sua rede de contados

RIO - O networking , mais do que troca-troca de cartões, é a chance que muitos têm de se fazer notar e aproximar-se de profissionais interessantes. Networking requer estratégia, pesquisa e elegância social. Não se trata de se vender, mas de construir relacionamentos, alertam os especialistas, como mostra artigo publicado pelo Wall Street Journal. Muitas pessoas, porém, estão despreparadas e cometem erros que comprometem o crescimento de seu círculo profissional. ''As pessoas falam comigo por apenas alguns minutos, e já saem perguntando se não seriam o profissional certo para ocupar uma determinada posição. Isso é muito agressivo", diz Suki Shah, diretor-executivo da GetHired.com, um site de empregos com sede em Palo Alto, na Califórnia. Para não meter os pés pelas mãos, confira abaixo como agir (ou não agir) nessas horas: 1 - Não abuse da internet Alguns trabalhadores confiam muito no e-mail e em sites de relacionamentos, tais como o LinkedIn. Mas nada supera um encontro cara a cara, seja ele durante o horário de almoço ou na hora do cafezinho, dizem especialistas. "As pessoas esquecem que é muito fácil deletar um e-mail, não retornam um telefonema. É mais difícil escapar de uma reunião, de um encontro", diz Scot Melland, executivo-chefe da Dice Holdings, um provedor de sites profissionais especializados sediado em Nova York. "As pessoas se lembram de rostos e conversas mais do que da palavra escrita." Não envie e-mails desleixados ou os compartilhe com muitas pessoas de uma só vez. Reserve um tempo para verificar a ortografia, especialmente o nome de cada um e adeque cada carta para destinatários específicos com base em seus interesses comuns. 2. Não seja vago Ao acionar sua rede de contatos, diga quais são suas ambições específicas para a sua carreira ou crescimento profissional para que eles saibam como ajudá-lo. ''Um produtor executivo muito experiente me disse, durante um almoço, que gostaria de abrir uma empresa, voltar a estudar e fazer consultoria. Como eu poderia ajudar esta pessoa? Entendo que, na verdade, nem ele sabia ao certo o que queria fazer'', conta Mellanda.   3. Não pare Mantenha seu networking ativo, mesmo quando não estiver procurando um emprego. Dessa forma, sua rede de relacionamentos estará atualizada para quando você precisar. Mantenha contato com as pessoas, enviando atualizações ocasionais sobre os seus interesses profissionais e realizações. “Mantenha as pessoas de sua rede de relacionamentos a par de suas aspirações de longo prazo, formação complementar ou os próximos passos que poderiam ser importantes para você", diz Lucy Leske, sócio da Witt/Kieffer, uma empresa de recrutamento de executivos de Oak Brook, Illinois. "As pessoas vão ver que você tem novos objetivos."   4. Não seja egoísta Fazer networking para atingir exclusivamente seus próprios objetivos é um erro. É preciso ajudar seus contatos para ser ajudado. Por exemplo, antes de uma reunião, pesquise entre seus contatos quem poderia se encaixar em um determinado projeto. "Isso mostra que você tem iniciativa, que tem interesse naquela pessoa, e não está apenas tentando tirar proveito delas. Isso demonstra que você tem habilidades", acrescenta Melland. Ajudar seus contatos ajuda sua imagem e os mantém mais conectados. Além disso, compartilhar informações úteis é uma outra maneira de agregar valor à sua rede de relacionamentos. 5 - Não abuse de sua rede de relacionamentos Ficar distribuindo seus dados com frequência para seus contatos pega mal e pode esgotá-los. A regra é não abusar. "Há uma maneira educada de ficar em contato. Mandar um e-mail toda semana só serve para atormentar, diz Crist, da Crist|Kolder Associates. Além disso, seja cauteloso com as informações que passa sobre suas referências. Não é porque uma pessoa é conhecida em uma determinada área que ela impressiona positivamente um entrevistador. É importante verificar, no mercado, a reputação dos profissionais que você usa como referência antes de disparar seus dados para possíveis empregadores. ''Uma referência sobre alguém que não seja um profissional exemplar pode fazer com que você não seja visto com bons olhos'', diz Carol Middlebrough, advogada trabalhista da Our Place DC, empresa de Washington. "Se você sabe que são inconstantes ou que seus princípios éticos são duvidosos, provavelmente não são os melhores exemplos."

Fonte: O Globo

Salários no setor de petróleo e gás no Brasil sobem 27% em um ano

Valor supera muito a média de crescimento mundial, de 6,1%, equiparando o país ao nível salarial dos EUA

RIO - O salário médio para profissionais da área de petróleo e gás no Brasil subiu 27,6% em um ano, ficando em cerca de R$ 215.450 anuais (R$ 17.950 ao mês), enquanto o crescimento médio global foi de 6,13% — com remuneração média de US$ 80.458 ao ano. A pesquisa de mercado da empresa de recrutamento Hays, divulgada nesta quinta-feira, equipara o Brasil aos Estados Unidos e à Austrália, em matéria de nível salarial. O estudo — que abrange o período de outubro de 2010 a outubro de 2011 — concluiu que Brasil e Austrália ficaram à frente dos demais 51 países pesquisados, liderando as contratações no setor. — O Brasil está na crista da onda. Acredito que este patamar aumente ou fique, no mínimo, estável nos próximos anos, até que sejam descobertas novas reservas no país — diz Matt Underhill, responsável pela pesquisa, acrescentando que os campos de exploração de pré-sal estão oferecendo desafios para os engenheiros e as empresas. — As companhias não estão medindo esforços para atrair os melhores talentos. A questão da escassez de mão de obra qualificada — especialmente de engenheiros —, no entanto, continua sendo um problema para o setor, tendo sido apontado como a maior preocupação do mercado. Outro dado revelado pelo estudo é que o número de brasileiros trabalhando no exterior, em petróleo e gás, caiu de 20%, em 2010, para 11%, em 2011. A retração, segundo Underhill, deve-se justamente à alta demanda interna por profissionais da área. No mundo todo, entretanto, o número de profissionais do setor trabalhando fora de seu país de origem é alto: 42,5% do total. O estudo revelou, também, que a confiança dos empregadores no setor aumentou, com 26,7% dos participantes extremamente otimistas com o mercado, contra 9,7%, em 2011. A pesquisa da Hays envolveu 53 países e coletou mais de 14 mil respostas.

Fonte: O Globo

terça-feira, 22 de maio de 2012

Congresso Pré-sal Brasil reúne especialistas enquanto a indústria petrolífera se prepara para explorar enormes reservas

A indústria de petróleo e gás enfrenta desafios técnicos e de competências

Enquanto o Brasil se prepara para explorar uma das maiores descobertas de petróleo da história, cerca de 250 representantes internacionais da indústria de petróleo e gás estão se reunindo com a empresa estatal de petróleo Petrobras e outras instituições governamentais no Congresso Pré-Sal Brasil anual no Rio de Janeiro em junho.

“Mais uma vez estamos reunindo a indústria e um grupo importante do Brasil para nos concentrarmos sobre o estado atual da exploração da área de pré-sal, bem como quais os principais desafios para podermos progredir", afirma Bruno Araujo, gerente de programa do Congresso Pré-Sal Brasil. “Nós olhamos para o conteúdo nacional, o desenvolvimento da cadeia de abastecimento, o investimento estrangeiro e os desafios de financiamento. Alguns dos principais desafios técnicos da exploração das reservas do pré-sal incluem o acesso difícil e, muitas vezes, a falta de conhecimento de tecnologias e equipamentos necessários para a exploração; a falta de mão de obra qualificada e a logística complexa do transporte do equipamento e pessoal por causa da distância do poço a ser explorado até a costa.”

“A indústria está à procura de informações e de peritos”

Ele continua: “A Petrobras e seus parceiros da área do pré-sal precisam capitalizar e desenvolver a tecnologia de exploração para a área. Também seriam necessários fornecedores de todas as áreas offshore em uma perspectiva global para fornecer a esses consórcios equipamentos e serviços flutuantes, submarinos e de perfuração. Além disso, as sete maiores empresas petrolíferas do mundo estão desesperadas por novas reservas de petróleo e têm se mostrado dispostas a pagar o que for necessário para o acesso a elas."

De acordo com o gerente de programa do Congresso Pré-Sal Brasil, as atividades do pré-sal estão em fase inicial e já representam 80% das reservas totais de petróleo do Brasil: “É incrível ver como as empresas estão reestruturando seus negócios para enfrentar este novo cenário. A indústria está procurando por informações, peritos, cursos especializados para estar mais envolvida e ser parte deste emocionante período da história do petróleo e gás no país. Ao mesmo tempo, notamos que os operadores estão com medo de perder seus funcionários para as concorrentes porque certas habilidades estão agora se tornando muito valiosas."

A participação oficial do governo no Congresso Pré-Sal Brasil incluirá:
Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Presidente, Maurício Tolmasquim
Senado Federal, Senador, Wellington Dias
Câmara dos Deputados, Consultor, Paulo Cesar R. Lima
Governo Estatual do Espírito Santo, Secretário de Desenvolvimento, Márcio Felix
Departamento de Energia de São Paulo, Subsecretário de Petróleo e Gás, Henrique Gross
Banco Caixa Econômica Federal, Superintendente, Eugenia Regina de Melo
Agência Nacional de Transportes Aquaviários, Diretor-geral, Tiago Lima
Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia, Diretor-geral, Jean Paul Prates

A participação de operadores globais de petróleo e gás e fornecedores incluirão: BP Energy do Brasil, Statoil, Chevron, Petrobras, TOTVS, Aveva, Petra Executive Search, Grupo Zorovich, Villares Metals, Wilson Sons, Technip, Swift e Horton do Brasil.

Datas do evento: 4-6 de junho de 2012
Local do evento: Hotel Windsor Barra, Rio de Janeiro, Brasil
Site do evento: www.presaltbrazilcongress.com.br

Fonte: Clarion Events - Annemarie Roodbol

Maersk aporta US$ 6,5 bilhões no Brasil

Companhia dinamarquesa cresce nas áreas de petróleo e gás e tenta recuperar rentabilidade no mercado de armadores.

O dinamarquês Robbert Van Trooijen morou no Brasil na década de 1990, atuando na área de transporte marítimo.

De volta em 2011, no comando dos negócios da Maersk Line, armadora do grupo dinamarquês A.P Moller-Maersk, ele afirma que nunca imaginaria ver carros coreanos e chineses circulando pelo país.

Por isso, hoje não duvida que mesmo os sérios gargalos de infraestrutura serão resolvidos em pouco tempo. Esse otimismo está alinhado com os investimentos do grupo no país. "O Brasil é um dos poucos países que tem todas as unidades de negócios da empresa", diz.

O grupo dinamarquês está investindo US$ 8,3 bilhões na América Latina nas áreas de portos logística e petróleo. Mas a maior parte dos recursos, US$6,5 bilhões, têm como destino o mercado brasileiro.

Só Trooijen é responsável por US$ 2,2 bilhões que estão sendo aplicados na construção de 16 navios de carga, adaptados às especificidades dos portos brasileiros, que não têm profundidade suficiente para receber os navios convencionais da companhia.

No ano passado, oito embarcações Sammax (South American Max), com capacidade de transporte de 7.500 TEUs (o que equivale a 7,5 mil contêineres de vinte pés, ou 6 metros de comprimento). Os outros navios chegam até o fim de 2013.

Trooijen afirma que apesar dos investimentos, a área de transporte marítimo vem passando por uma queda de rentabilidade em todo o mundo. "Acredito que chegou o momento dos armadores participarem mais do crescimento no Brasil", afirma o executivo.

Por isso, paralelamente aos aportes, a empresa está aumentando em 30% o valor dos fretes e estuda cancelar duas rotas deficitárias no país. A Maersk Line vem sendo afetada pelo aumento do preço do barril do petróleo, que teve alta de 14,7% no primeiro trimestre para US$ 122,9.

Segundo cálculos da empresa, no entanto, os preços dos combustíveis subiram 250% em cinco anos, enquanto as tarifas praticadas tiveram queda de 10% no período, por conta da disputa no mercado.

O grupo fechou o primeiro trimestre com prejuízo mundial de US$ 599 milhões na unidade de transporte marítimo.

Por isso, vai repetir a estratégia de aumentar tarifas e rever rotas em outros mercados. A companhia espera que os negócios fechem 2012 com resultado negativo ou, no máximo, no zero a zero, segundo balanço do período. No Brasil, Trooijen garante que vai reverter o cenário.

Fonte: Brasil Econômico

quinta-feira, 17 de maio de 2012

A formatação do novo projeto de redistribuição dos royalties dos contratos de petróleo em andamento na Câmara dos Deputados tem gerado divergências entre o grupo de trabalho instalado para debater o assunto e o movimento municipalista. De um lado, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) afirma que o substitutivo aumenta o repasse para apenas 311 municípios, a maioria do Rio de Janeiro, enquanto outros 5.253 perderiam recursos estimados em R$ 5 bilhões do Fundo Especial de Participação dos Municípios, nos próximos três anos, em relação à proposta aprovada pelo Senado no ano passado. De outro, o relator do texto, o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), alega que os prejuízos graduais projetados para o período seriam de R$ 500 milhões e que a partir de 2016 o aumento dos repasses integrais atingiria a marca de R$ 4 bilhões. No meio do fogo cruzado, a bancada do Rio de Janeiro radicaliza as discussões e não aceita as alterações. Uma reunião realizada na semana passada começou a encaminhar a versão final que ainda está em aberto, mas parece muito distante de um consenso. De acordo com um estudo da CNM, o parecer do deputado Zarattini representa um retrocesso. O presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, afirma que, apesar de a estrutura da minuta estar baseada nos parâmetros estabelecidos pelo texto do senador Vital do Rego (PMDB-PB), a matéria propõe novos percentuais e transfere recursos do Fundo Especial aos chamados municípios confrontantes e afetados. Ziulkoski explica que com as modificações os repasses ao governo do Rio Grande do Sul diminuiriam em R$ 25 milhões e os municípios gaúchos deixariam de contar com R$ 33 milhões. Isso em razão do mecanismo de compensação que mantém em 21% os repasses de 2013 aos confrontantes e afetados, quando a proposta do Senado previa que a alíquota baixaria dos atuais 26% para 15% no próximo ano. Além disso, como forma de reparar as perdas estimadas em cerca de R$ 6 bilhões, os governos do Rio de Janeiro e Espírito Santo ficariam obrigados a repassar 25% de sua arrecadação para seus respectivos municípios utilizando os coeficientes idênticos aos da alíquota básica do ICMS. Autor da emenda aprovada em 2010 e que conecta o modelo de redistribuição dos royalties acordados à partilha dos novos contratos do pré-sal, o ex-deputado federal gaúcho Ibsen Pinheiro (PMDB) diz continuar acompanhando as discussões e considera ruins os dois modelos. Segundo ele, ambos partem de uma premissa “viciada”, que protege privilégios dos municípios fluminenses e capixabas. “Os dois critérios têm o ponto negativo de partirem do princípio de que o Rio de Janeiro e o Espirito Santo têm de receber algum tipo de compensação e isso não encontra fundamentos políticos, jurídicos ou morais. Os royalties, pelo texto constitucional, são destinados a todos. O que precisa ser estabelecido é um critério único de distribuição”, defende. Ibsen, que foi convidado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado para tratar da questão amanhã no Palácio Piratini, acredita que nenhum dos substitutivos será aprovado e relembra os tramites de dois anos atrás. “A maioria do Congresso deve manter as regras da minha emenda. Há um substitutivo do deputado gaúcho Alceu Moreira (PMDB), que representa a Frente Parlamentar de Democratização dos Royalties e conta com mais de 350 parlamentares. Isso acontece desde que a luta começou em 2009. Nesta guerra, a equalização da distribuição perde todas as batalhas, menos a última, pois é no voto do Plenário que se decide a questão”, destaca o ex-deputado. Ziulkoski defende definição a partir do Fundo Especial de Participação Atualmente, os critérios de distribuição dos royalties do petróleo são estabelecidos pela localização geográfica dos municípios. Isso significa que as cidades litorâneas com algum tipo de protuberância para o mar - em razão de uma projeção de coordenadas longitudinais - detinham as maiores participações, mesmo que não possuíssem nenhuma relação específica com a atividade petrolífera. No entanto, a lei deixará de valer com a entrada em vigor do PL 2.565/2011, que ajusta a divisão determinada pelo Fundo Especial de Participação dos Municípios, considerando como ponto central o número de habitantes de cada cidade, em substituição à área e a localização geográfica. Na opinião de Paulo Ziulkoski, presidente da CNM, este é o modelo mais igualitário. Entretanto, para os munícipios confrontantes há um artigo que regulamenta a preservação dos valores vigentes em 2010. Por isso, Campos dos Goytacazes, cidade carioca com menos de 500 mil habitantes, ainda recebeu sozinha o total de R$ 1,26 bilhão em 2011, enquanto o Fundo Especial destinado para todos os estados e municípios distribuiu apenas R$ 1,1 bilhão. Na comparação feita pela CNM, entre os projetos do Senado e da Câmara, a cidade ampliaria a receita em cerca de R$ 185 milhões. Pelo mesmo levantamento, apenas oito dos 496 municípios gaúchos teriam aumento de recursos com as modificações do texto do projeto do Senado. Para Ziulkoski, a falta de uma definição já atrasa o lançamento de editais de exploração da camada pré-sal. “Houve a mudança da partilha para o pré-sal e ainda não há nada previsto para o sistema novo. Existem licitações prontas na Agência Nacional do Petróleo que não podem ser lançadas, por falta de encaminhamento destas questões. Isso justifica a briga, pois os valores devem dobrar ou até mesmo triplicar nos próximos anos”, revela. Base de cálculo para determinar repasses gera discrepância entre os relatórios A base de cálculo utilizada para determinar os repasses previstos pelos contratos de petróleo em vigência no país também gera polêmica. Enquanto a minuta do substitutivo apresentado pelo deputado Carlos Zarattini avalia o total dos royalties do próximo ano em R$ 31,083 bilhões, os estudos comparativos da CNM projetam o valor em R$ 31,652 bilhões. Apesar de pequena, a diferença altera as demais fatias destinadas à União, estados, municípios e o respectivo valor extraído dos Fundos de Participação. Zarattini acusa a CNM de utilizar a equação errada para chegar aos saldos atuais. “Se parte de uma premissa errada. Evoluímos em alguns detalhes e aguardaremos pela convocação da votação para apresentar o relatório final. Até o momento, a maior reclamação que recebo no grupo de trabalho é de que o projeto é excessivamente favorável aos municípios”, defende o deputado que credita os dados ao Ministério de Minas e Energia. Por outro lado, a CNM afirma que os subsídios referenciais de 2013 foram enviados via ofício da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a progressão até 2020 atualizada segundo relatórios da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ambas vinculadas ao ministério. Assim, a minuta do texto de Zarattini prevê que em 2020 as receitas totais chegariam a R$ 55 bilhões, enquanto a CNM estima em R$ 79 bilhões o montante disponível no mesmo ano. A diferença de R$ 24 bilhões é justificada pela CNM. Segundo a entidade, como o projeto do Senado foi aprovado em 2011, a nova partilha deveria entrar em vigor em 2012, o que não deverá ocorrer. Como a alteração ficará para 2013, a minuta do relatório estaria trabalhando sobre margens com um ano de defasagem nos balanços. A ANP e a EPE informam que fornecem as projeções apenas para o ano seguinte, por consequên-cia da incidência das variações cambiais sobre os contratos e repasse dos royalties.

Jornal do Commercio

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Concurso da ANP aprovado.


"A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), autarquia vinculada ao Ministério das Minas e Energia, irá preencher 152 vagas em funções que exigem o nível superior. O concurso foi autorizado pelo Ministério do Planejamento na semana passada, com oferta de 115 oportunidades para especialista em regulação de petróleo e derivado, álcool combustível e gás natural, 15 para especialista em geologia e geofísica e 22 para analista administrativo.


Nos dois primeiros cargos o salário é de R$11.600, alcançando R$12.960 mil, após a avaliação; o último oferece ganhos iniciais de R$10.800, podendo chegar a R$12 mil, após a primeira avaliação. A ANP tem até outubro para divulgar o edital de abertura do concurso, segundo a portaria publicada no Diário Oficial da União, mas é possível que o documento possa sair bem antes desse prazo. Agora, o próximo passo do autarquia é definir a organização da seleção.
Embora ainda não tenha sido definida a lotação das vagas, sabe-se que a ANP possui unidades no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Amazonas, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Na última seleção, em 2008, quando a ANP abriu 325 vagas, a organizadora foi a Fundação Cesgranrio, que selecionou os candidatos para os cargos de especialista em regulação de petróleo, analista administrativo e especialista em geologia e Geofísica, além de funções de nível médio.

Na ocasião, os concorrentes foram avaliados em questões objetivas de Português, Inglês, Informática, Conhecimentos Gerais e Conhecimentos Específicos, com aprovação condicionada à obtenção de, pelo menos, 50% dos pontos. somente para o nível superior).
"
ANP