terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Empresa capixaba lança nova tecnologia para extraçao de petróleo no mundo.

O produto inédito será lançado no início de 2017.


A  Columbia Tecnologia, empresa localizada no município da Serra, e dirigida pelo empresário Marcos Pegoretti , mais uma vez, saiu na frente na resolução de um problema importante na extração de petróleo. A empresa desenvolveu um produto que serve de "revestimento" nos tubos que extraem o petróleo do poço para a superfície. Sua operacionalização é "simples" e reduz custos. É que o óleo, que jorra em uma temperatura de 80º Celsius, e perde calor no trajeto entre o poço e o navio de armazenagem. Esse processo acarreta perda de fluidez do produto e demanda aumento na força necessária para sua extração, dentre outras dificuldades.

De acordo com o presidente da empresa, Marcos Pegoretti, são vários os diferenciais competitivos da nova tecnologia desenvolvida. "O principal é dúvidas, a redução de custos. O nosso projeto representa um valor baixo, pago em 10% da vida útil do poço, além de diminuir os esforços na extração do petróleo, acarretando em economia. Além disso, ele funciona como elemento flutuante, algo inédito no mundo, diminuindo os esforços do navio-sonda e ainda evita a criação de parafina no interior do tubo", conta Marcos Pegorett.

A nova tecnologia já foi, inclusive, creditada pela empresa brasileira Petrobras, uma das principais interessadas no novo produto. "Durante cinco anos, testamos no navio Sheilan, em forma de projeto piloto. Foi sucesso total. Agora, com esse histórico positivo, não temos dúvidas de que será muito bem aceito junto às petroleiras que atuam no país e, também, no mundo, já que resolve um problema pontual do setor", acrescenta Marcos Pegoretti.

Inicialmente implantado apenas nos poços localizados alto mar, a tecnologia também já está sendo preparada para atuar em terra firme. "Essa troca de calor que dificulta a extração de petróleo existe em qualquer poço do mundo, independentemente dele estar inserido no mar, deserto (Kuwait, Emirados Árabes e Arábia Saudita) ou áreas mais geladas (Rússia, Canadá e Estados Unidos). Ou seja, a demanda é muito grande por uma solução eficiente e rentável", completa o presidente da Columbia.

Já em fase final de preparação, o novo produto da empresa, vencedora do Prêmio Nacional de Inovação e já com diversas outras tecnologias inéditas lançadas, estará disponível para o mercado brasileiro e mundial a partir de 2017.
Fonte: Vitória News

terça-feira, 26 de julho de 2016

MARINTEC SOUTH AMERICA

A Marintec South America - Navalshore é a principal plataforma de negócio para encontrar inovações e conectar-se à comunidade marítima da América do Sul. O evento é o ponto de encontro da indústria naval que reúne armadores, estaleiros, fabricantes e fornecedores, nacionais e internacionais em um só lugar! Para credenciamento Clique Aqui.

domingo, 29 de maio de 2016

PORTO DO AÇU IRÁ INAUGURAR TERMINAL DE PETRÓLEO NA PRÓXIMA SEMANA

Um dos maiores investimentos recentes na indústria brasileira de petróleo começa a se concretizar. No próximo dia 7 de junho, o Porto do Açu irá realizar a inauguração de três novos terminais: o Terminal de Petróleo (T-OIL), o Terminal Multicargas (T-MULT) e o Terminal de Combustíveis Marítimos do Açu (TECMA). Promovido pela Prumo, o evento terá início às 9h30 no porto, que fica localizado no município de São João da Barra, Rio de Janeiro.
Com sua licença operacional emitida no início deste mês pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA), o Terminal de Petróleo poderá movimentar até 1,2 milhão de barris por dia. A primeira operação de transbordo está previsto para agosto de 2016, em parceria com a britânica BG, que fechou acordo para a movimentação de 200 mil barris por dia durante 20 anos no porto.
O Terminal Multicargas, por sua vez, é voltado para a movimentação de granéis sólidos e líquidos, contêineres, veículos e cargas de projeto. A unidade conta com dois berços de atracação em 500m de cais, com possibilidade de expansão para 1.200m., e tem espaço para receber navios com capacidade para transbordar até 60 mil toneladas.
Operado em parceria da Prumo (50%) com a BP (50%), o Terminal de Combustíveis Marítimos do Açu poderá atender a diversos tipos de embarcação, como barcos de apoio offshore, navios de cabotagem e navios de longa distância.
Fonte:  Petronotícias

domingo, 22 de maio de 2016

EXPORTAÇÕES DO TECON SALVADOR CRESCERAM 28% NO PRIMEIRO QUADRIMESTRE DO ANO

O Terminal de Contêineres de Salvador, do Grupo Wilson Sons, teve um crescimento de 28% nas exportações no primeiro quadrimestre do ano. As principais movimentações foram de embarque de polímeros (aumento de 305%) e de minérios (+111%). Somente no mês de abril, o Tecon Salvador registrou aumento de 22,7% nas exportações na comparação com o mesmo mês de 2015. O principal destino das exportações foi a Índia.
Em relação ao volume total de cargas, o terminal movimentou 95.382 TEU – uma quantidade 11% maior em relação aos quatro primeiros meses do ano passado. A cabotagem também teve destaque: em abril, houve um crescimento de 31% ante abril de 2015. Este foi o segundo melhor mês em toda a história do terminal e o melhor do ano.
O Tecon Salvador também alcançou o melhor resultado do ano no mercado de importação, com destaque para o setor de borracha, com crescimento de 49%; e de fertilizantes e derivados, com alta de 106% na comparação entre os meses de abril de 2015 e 2016.

Petrobras mantém-se em plena atividade na Bacia de Campos

Em relação às recentes notícias e rumores sobre a saída da Petrobras da cidade de Macaé, a companhia informa que não há previsão de descontinuidade de suas operações na região.
Em produção há 39 anos, a Bacia de Campos é um dos maiores complexos petrolíferos offshore do mundo. Para gerir as suas operações nesta bacia, que tem uma de suas unidades de operações sediada no município de Macaé, a Petrobras mantém uma estrutura sólida, envolvendo bases administrativas, áreas de armazenamento, infraestrutura aeroportuária, portuária, de processamento de gás e estocagem e transferência de petróleo. Em 2015, a produção média mensal da Bacia de Campos fechou acima de 1,4 milhão de barris de óleo e cerca de 25 milhões de metros cúbicos de gás por dia, representando cerca de 70% da produção nacional. Do volume total produzido na Bacia de Campos, 30% são provenientes do pré-sal.
O Plano de Negócio e Gestão 2015-2019 da Petrobras prioriza, para a Bacia de Campos, investimentos no pós-sal, onde, em 2017, está previsto o início da produção em dois campos: Tartaruga Verde e Tartaruga Mestiça. Além disso, no mesmo ano, há a previsão de realização do Teste de Longa Duração do reservatório de Forno, no pré-sal da concessão de Albacora. Ressalta-se, ainda, que a Petrobras obteve, para os campos de Marlim e Voador, a aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para a prorrogação da vigência dos contratos de concessão até o ano de 2052.
A Petrobras, na Bacia de Campos, conta atualmente com 53 plataformas. Algumas dessas unidades estão alocadas em concessões operadas pela companhia em parcerias com a Shell, no campo de Bijupirá/Salema; com a Chevron, nos campos de Papa-terra e Frade; com a Repsol Sinopec Brasil, no campo de Albacora Leste; e com a British Petroleum, em dois blocos exploratórios.
É a partir de Macaé que são monitorados remotamente o escoamento, a pressão, a vazão e a temperatura do óleo e do gás produzidos diariamente em grande parte das unidades marítimas. Também é a partir deste município que são feitos o planejamento, a programação, o controle e o monitoramento das operações submarinas e das embarcações especializadas e de apoio.
Outras operadoras também realizam atividades na Bacia de Campos, a exemplo das empresas PetroRio, Statoil, Shell, Chevron, BP, Anadarko, RepsolSinopec, Total e OGX.
Outras operações
Na cidade, também está localizada a Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTGCAB), que é o maior polo processador de gás natural do Brasil, ponto de entrada no continente do gás da Bacia de Campos e também de parte do gás do pré-sal da Bacia de Santos, escoado pelo recém-inaugurado Gasoduto Rota 2. A unidade passa por ampliações, com adequações nas áreas de processamento, tratamento e logística (transferência e estocagem). A operação do Rota 2 foi iniciada em fevereiro de 2016. São sete sistemas de tratamento e processamento na nova unidade que, juntamente com as já instaladas, estão prontas para receber até 25 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
Nos últimos anos, a companhia tem focado na ampliação e modernização dos prédios localizados em suas maiores bases (Imbetiba e Imboassica), visando realocar sua força de trabalho em prédios próprios. A partir dessa estratégia, e também com objetivo de otimizar custos, a Petrobras está reavaliando os seus contratos de locações de imóveis na cidade.
Na área de logística, no mês de abril, a companhia iniciou operações em dois dos seis berços contratados no Porto do Açu, em São João da Barra, e está avaliando o reordenamento das atividades portuárias entre os portos do Rio de Janeiro e de Imbetiba, em Macaé, e o novo terminal. Ressalta-se que essa estratégia não afeta as operações offshore na Bacia de Campos e não significa a interrupção das atividades do Porto de Imbetiba.
Nos bairros de Imboassica e Novo Cavaleiros, em Macaé, encontra-se o maior conglomerado de armazenagem da companhia, agregando 65% de todo o estoque da Petrobras no país, com atividade ininterrupta há mais de 35 anos.
Para realizar todas as operações com segurança, garantindo a integridade física das pessoas e das instalações e preservar o meio ambiente, a Petrobras mantém diversos programas e conta com a estrutura do Centro de Defesa Ambiental – CDA, da Bacia de Campos. Ele visa proporcionar o pronto-atendimento às eventuais emergências relativas a vazamento de óleo. A estrutura acaba de receber uma área para a garagem das embarcações e depósito de equipamentos (cabos e mangotes), na orla de Imbetiba, conferindo maior agilidade aos atendimentos.
Ainda com relação às operações da Bacia de Campos, o aeroporto de Macaé é utilizado para o transporte de pessoas, com 31 aeronaves que movimentam mais de 30 mil passageiros em aproximadamente 1,5 mil voos por mês.
Também está instalada em Macaé a Usina Termelétrica Mário Lago, capaz de abastecer com energia elétrica uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes. A unidade é a segunda maior da empresa, o que consolida a cidade como ponto de destaque dentro do cenário energético do Brasil. A Mário Lago é a maior termelétrica de ciclo aberto do país, tendo a característica de poder alcançar a sua plena carga (de 0 a 900MW) em cerca de 1h. A UTE, que tem como combustível o gás natural, ainda reúne o maior complexo de turbinas do tipo LM 6000 do mundo, com uma
capacidade instalada de 928 MW de potência e consumo de 5,3 milhões de m³/dia de gás.
Com todo esse complexo industrial, a Petrobras mantém uma infraestrutura adequada e já instalada no município de Macaé, envolvendo bases administrativas, áreas de armazenamento, infraestrutura aeroportuária, portuária e de processamento da produção.
Como é de amplo conhecimento, a Petrobras vem atuando na reestruturação administrativa e de seus negócios e na otimização de custos, nas diversas regiões do Brasil e no exterior, visando atender ao novo cenário internacional da indústria de óleo e gás. Esse amplo trabalho tem por objetivo a competitividade dos negócios da companhia, garantindo retorno para a sociedade e seus acionistas.
Neste cenário, a Petrobras reitera o seu vínculo com o município de Macaé e se prepara para comemorar, em 2017, os 40 anos de produção na Bacia de Campos, visando o futuro sustentável das suas atividades e contribuindo para o desenvolvimento da região e do país.

Fonte: Petrobras - Viviane Siqueira da Silva

Setor de petróleo vê com grande expectativa o governo Temer, diz IBP

O setor do petróleo vê com grande expectativa o novo comando do governo federal. Segundo o secretário-executivo do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustível (IBP), Antônio Guimarães, o órgão está enviando uma carta ao presidente interino Michel Temer solicitando uma audiência para debater a agenda de propostas da indústria petrolífera, de acordo com o Valor Econômico.

Guimarães afirma que o IBP sempre se posicionou, por entender que o setor pode contribuir muito com o país. “A expectativa é grande. Temos a expectativa de que é possível, dialogando com o governo, demonstrar a oportunidade que isso [a agenda de mudanças regulatórias] representa. Claro que cabe ao governo decidir se vai implementar ou não essas medidas, mas dentro da perspectiva que temos, enxergamos oportunidade muito grande de que essa agenda seja resolvida”, disse o secretário.
De acordo com o executivo, Temer sempre demonstrou “muita atenção” e “sensibilidade” à agenda do petróleo e conhece as demandas da indústria. “Essa sinalização já existe. O importante agora é sentar e ver como essas coisas vão avançar”, declarou.
O secretário do IBP falou da regulamentação da "unitização", o fim do monopólio da Petrobras na operação do pré-sal e o leilão das áreas "unitizáveis" como um conjunto de medidas de curto prazo que poderiam resgatar os investimentos do setor no curto prazo. “É uma bola que está colocada para o governo chutar e marcar um golaço”, afirmou. Entre outras questões, a agenda do instituto ainda inclui a licitação de novas áreas no pré-sal, a renovação do Repetro e ajustes na política de conteúdo local como medidas prioritárias.

Fonte: Valor Econômico.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

PRODUÇÃO TOTAL DE PETRÓLEO NO BRASIL CRESCE 6,4% EM DEZEMBRO

A cadeia de óleo e gás vem sendo impactada por uma crescente desmobilização, mas o momento ainda é de crescimento nos campos brasileiros. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a produção total de petróleo em dezembro de 2015 foi de aproximadamente 2,532 milhões de barris por dia no país, o que representa aumento de 6,4% na comparação com o mês anterior. A elevação, que chega a 1,4% frente ao mesmo período de 2014, foi impulsionado pelo avanço de 6,6% na produção do pré-sal, que totalizou 1,09 milhão de barris de óleo equivalente por dia.
Produção de Petróleo cresce no Brasil.

Ao longo do mês, a produção total de petróleo e gás natural o país atingiu a marca de 3,164 milhões de barris de óleo equivalente por dia. O período trouxe também um novo recorde para a produção nacional de gás natural, que subiu 6,6% na comparação com novembro e chegou a 100,4 milhões de m³ diários. O aumento foi de 5,5% na comparação com o mesmo mês de 2014.

A produção em campos do pré-sal atingiu a média de 875 mil barris de petróleo em dezembro, sendo mais da metade originada no campo de Lula, na Bacia de Santos. A área foi responsável por 442,3 mil barris diários no período, mantendo o posto de maior produtora do país. O gás natural do pré-sal, por sua vez, chegou a um total produtivo de 34,3 milhões de m³ por dia.


A Petrobrás foi responsável por 92,8% da produção de petróleo e gás no período. No total, o país produziu petróleo e gás através de 8.892 poços, sendo 786 marítimos e 8.106 terrestres. O Canto do Amaro, na Bacia Potiguar, detém o maior número de poços produtores em terra, com 1.044. Dos campos marítimos, Marlim tem a maior soma de poços em produção, com 61 no total.
Fonte: http://www.petronoticias.com.br/archives/79739

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Pré-sal é viável mesmo com barril de petróleo a US$ 30, diz Bendine

RIO - O presidente da Petrobrás, Aldemir Bendine, garantiu durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira que o desenvolvimento do pré-sal é viável mesmo com o preço do barril de petróleo cotado a US$ 30. "O pré-sal continua extremamente competitivo", frisou o executivo.
Segundo Bendine, o pré-sal permanece como foco prioritário na companhia devido ao seu custo-benefício. "É um dos grandes diferenciais da Petrobrás, pelo seu custo de produção de US$ 8", afirmou.
Em relação ao petróleo já em exploração, o executivo disse que a estatal trabalha para conviver com o preço do barril a US$ 30. Bendine admite que o atual cenário é "desafiador", mas enxerga que o período é de volatilidade e "cabe à companhia se preparar para a situação de estresse".

Reestruturação. As declarações de Bendine aconteceram em meio à apresentação do novo modelo de gestão da Petrobrás, anunciado nesta quinta-feira e antecipado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real daAgência Estado, na quarta. A mudança na organização administrativa da estatal deverá gerar maior valor aos acionistas, a partir da redução de custos e mudanças nos procedimentos de contratação e análise de riscos. 
Para isso, a empresa vai incorporar a diretoria de Gás e Energia à de Abastecimento e também reduzirá 30% do total de funções gerenciais na Petrobrás e sua subsidiárias. Para chegar ao atual modelo, houve consultoria externa para pesquisar modelos de referência no segmento de energia, além de discussões internas em grupos de trabalho para avaliar a transição, que deverá durar até dois meses, sendo concluída em março com a realocação de funcionários e gerências. 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Governo cria programa de estímulo a fornecedores do setor de petróleo

Objetivo é ampliar fornecedores e estimular uso de conteúdo local. Programa foi instituído por meio de decreto publicado no Diário Oficial.


O governo federal instituiu por decreto um programa de estímulo à competitividade de fornecedores do setor de petróleo e gás natural, visando a ampliação da cadeia de fornecedores no país e do nível de conteúdo local dos atuais fornecedores.
A criação do Programa de Estímulo à Competitividade da Cadeia Produtiva, ao Desenvolvimento e ao Aprimoramento de Fornecedores do Setor de Petróleo e Gás Natural (Pedefor) foi publicada em decreto da presidente Dilma Rousseff no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (18).
O programa prevê que fornecedores no Brasil terão bens, serviços e sistemas de caráter estratégico incentivados pela política de conteúdo local do setor de petróleo e gás em um patamar maior que o efetivamente existente.
Além disso, serão beneficiados consórcios ou empresas que promovam no país negócios que viabilizem a instalação de novos fornecedores, investimento direto na expansão da produção de fornecedores, investimento na inovação tecnológica de fornecedores nacionais e compra de bens e sistemas no país com conteúdo local.
O programa será coordenado por Comitê Diretivo composto por representantes da Casa Civil, da Presidência, diversos ministérios, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Fonte:Globo

domingo, 17 de janeiro de 2016

Petróleo cai a menos de US$ 30,00 o barril


O petróleo fechou abaixo da barreira dos 30 dólares pela primeira vez em 12 anos nesta sexta-feira em Nova York, derrubado pelo iminente retorno do Irã aos mercados e pelas dúvidas sobre a demanda mundial.
O barril de "light sweet crude" (WTI) para fevereiro caiu 1,78 dólares, a 29,42, o menor preço desde novembro de 2003.
Nessa semana, o petróleo caiu 11% em Nova York e acumula uma queda de 20,5% desde o começo do ano.
Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte, para entrega em março, recuou 2,09 dólares, a 28,94. Como nas duas últimas sessões, o Brent fechou abaixo do WTI e dos valores de fevereiro de 2004.
"Os agentes estão antecipando-se ao retorno do Irã aos mercados, o que acontecerá em questão de dias", disse James Williams, da WTRG Economics.
"A ideia que predomina é a de que as sanções contra o Irã (por seu programa nuclear) serão suspensas durante o final de semana", acrescentou.
"Se for assim, o mercado receberá um fluxo adicional de meio milhão de barris diários", advertiu Williams com base em declarações de funcionários do governo iraniano. "É isso que os preços refletem", disse.
Às preocupações pelas exportações iranianas, que engrossarão a abundante oferta mundial, soma-se a fraca economia da China, que, segundo Williams, "não traz mais nenhum dado positivo".
O medo de menor crescimento da China, maior importador mundial de petróleo, é um fator que está derrubando os preços desde o começo do ano.
Alguns analistas acreditam que isso é o que explica a debilidade mostrada nesta semana pelo Brent, o petróleo negociado na Europa. Por outro lado, influencia menos no WTI, menos sensível a questões internacionais.
"O WTI sofre pressões específicas devido a temores cada vez mais presentes de uma recessão nos Estados Unidos devido a indicadores ruins e à desaceleração da economia mundial", disse Mike Lynch, da Strategic Energy & Economic Research. "Hoje isso preocupa muito aos investidores no mercado de petróleo", assegurou.
Nessa sexta-feira, dados decepcionantes das vendas varejistas dos Estados Unidos em dezembro e um forte queda da atividade industrial na região de Nova York pesaram no ânimo dos investidores, como mostrou a forte queda registrada em Wall Street durante o dia.

Fonte:AFP