domingo, 29 de maio de 2016

PORTO DO AÇU IRÁ INAUGURAR TERMINAL DE PETRÓLEO NA PRÓXIMA SEMANA

Um dos maiores investimentos recentes na indústria brasileira de petróleo começa a se concretizar. No próximo dia 7 de junho, o Porto do Açu irá realizar a inauguração de três novos terminais: o Terminal de Petróleo (T-OIL), o Terminal Multicargas (T-MULT) e o Terminal de Combustíveis Marítimos do Açu (TECMA). Promovido pela Prumo, o evento terá início às 9h30 no porto, que fica localizado no município de São João da Barra, Rio de Janeiro.
Com sua licença operacional emitida no início deste mês pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA), o Terminal de Petróleo poderá movimentar até 1,2 milhão de barris por dia. A primeira operação de transbordo está previsto para agosto de 2016, em parceria com a britânica BG, que fechou acordo para a movimentação de 200 mil barris por dia durante 20 anos no porto.
O Terminal Multicargas, por sua vez, é voltado para a movimentação de granéis sólidos e líquidos, contêineres, veículos e cargas de projeto. A unidade conta com dois berços de atracação em 500m de cais, com possibilidade de expansão para 1.200m., e tem espaço para receber navios com capacidade para transbordar até 60 mil toneladas.
Operado em parceria da Prumo (50%) com a BP (50%), o Terminal de Combustíveis Marítimos do Açu poderá atender a diversos tipos de embarcação, como barcos de apoio offshore, navios de cabotagem e navios de longa distância.
Fonte:  Petronotícias

domingo, 22 de maio de 2016

EXPORTAÇÕES DO TECON SALVADOR CRESCERAM 28% NO PRIMEIRO QUADRIMESTRE DO ANO

O Terminal de Contêineres de Salvador, do Grupo Wilson Sons, teve um crescimento de 28% nas exportações no primeiro quadrimestre do ano. As principais movimentações foram de embarque de polímeros (aumento de 305%) e de minérios (+111%). Somente no mês de abril, o Tecon Salvador registrou aumento de 22,7% nas exportações na comparação com o mesmo mês de 2015. O principal destino das exportações foi a Índia.
Em relação ao volume total de cargas, o terminal movimentou 95.382 TEU – uma quantidade 11% maior em relação aos quatro primeiros meses do ano passado. A cabotagem também teve destaque: em abril, houve um crescimento de 31% ante abril de 2015. Este foi o segundo melhor mês em toda a história do terminal e o melhor do ano.
O Tecon Salvador também alcançou o melhor resultado do ano no mercado de importação, com destaque para o setor de borracha, com crescimento de 49%; e de fertilizantes e derivados, com alta de 106% na comparação entre os meses de abril de 2015 e 2016.

Petrobras mantém-se em plena atividade na Bacia de Campos

Em relação às recentes notícias e rumores sobre a saída da Petrobras da cidade de Macaé, a companhia informa que não há previsão de descontinuidade de suas operações na região.
Em produção há 39 anos, a Bacia de Campos é um dos maiores complexos petrolíferos offshore do mundo. Para gerir as suas operações nesta bacia, que tem uma de suas unidades de operações sediada no município de Macaé, a Petrobras mantém uma estrutura sólida, envolvendo bases administrativas, áreas de armazenamento, infraestrutura aeroportuária, portuária, de processamento de gás e estocagem e transferência de petróleo. Em 2015, a produção média mensal da Bacia de Campos fechou acima de 1,4 milhão de barris de óleo e cerca de 25 milhões de metros cúbicos de gás por dia, representando cerca de 70% da produção nacional. Do volume total produzido na Bacia de Campos, 30% são provenientes do pré-sal.
O Plano de Negócio e Gestão 2015-2019 da Petrobras prioriza, para a Bacia de Campos, investimentos no pós-sal, onde, em 2017, está previsto o início da produção em dois campos: Tartaruga Verde e Tartaruga Mestiça. Além disso, no mesmo ano, há a previsão de realização do Teste de Longa Duração do reservatório de Forno, no pré-sal da concessão de Albacora. Ressalta-se, ainda, que a Petrobras obteve, para os campos de Marlim e Voador, a aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para a prorrogação da vigência dos contratos de concessão até o ano de 2052.
A Petrobras, na Bacia de Campos, conta atualmente com 53 plataformas. Algumas dessas unidades estão alocadas em concessões operadas pela companhia em parcerias com a Shell, no campo de Bijupirá/Salema; com a Chevron, nos campos de Papa-terra e Frade; com a Repsol Sinopec Brasil, no campo de Albacora Leste; e com a British Petroleum, em dois blocos exploratórios.
É a partir de Macaé que são monitorados remotamente o escoamento, a pressão, a vazão e a temperatura do óleo e do gás produzidos diariamente em grande parte das unidades marítimas. Também é a partir deste município que são feitos o planejamento, a programação, o controle e o monitoramento das operações submarinas e das embarcações especializadas e de apoio.
Outras operadoras também realizam atividades na Bacia de Campos, a exemplo das empresas PetroRio, Statoil, Shell, Chevron, BP, Anadarko, RepsolSinopec, Total e OGX.
Outras operações
Na cidade, também está localizada a Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTGCAB), que é o maior polo processador de gás natural do Brasil, ponto de entrada no continente do gás da Bacia de Campos e também de parte do gás do pré-sal da Bacia de Santos, escoado pelo recém-inaugurado Gasoduto Rota 2. A unidade passa por ampliações, com adequações nas áreas de processamento, tratamento e logística (transferência e estocagem). A operação do Rota 2 foi iniciada em fevereiro de 2016. São sete sistemas de tratamento e processamento na nova unidade que, juntamente com as já instaladas, estão prontas para receber até 25 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
Nos últimos anos, a companhia tem focado na ampliação e modernização dos prédios localizados em suas maiores bases (Imbetiba e Imboassica), visando realocar sua força de trabalho em prédios próprios. A partir dessa estratégia, e também com objetivo de otimizar custos, a Petrobras está reavaliando os seus contratos de locações de imóveis na cidade.
Na área de logística, no mês de abril, a companhia iniciou operações em dois dos seis berços contratados no Porto do Açu, em São João da Barra, e está avaliando o reordenamento das atividades portuárias entre os portos do Rio de Janeiro e de Imbetiba, em Macaé, e o novo terminal. Ressalta-se que essa estratégia não afeta as operações offshore na Bacia de Campos e não significa a interrupção das atividades do Porto de Imbetiba.
Nos bairros de Imboassica e Novo Cavaleiros, em Macaé, encontra-se o maior conglomerado de armazenagem da companhia, agregando 65% de todo o estoque da Petrobras no país, com atividade ininterrupta há mais de 35 anos.
Para realizar todas as operações com segurança, garantindo a integridade física das pessoas e das instalações e preservar o meio ambiente, a Petrobras mantém diversos programas e conta com a estrutura do Centro de Defesa Ambiental – CDA, da Bacia de Campos. Ele visa proporcionar o pronto-atendimento às eventuais emergências relativas a vazamento de óleo. A estrutura acaba de receber uma área para a garagem das embarcações e depósito de equipamentos (cabos e mangotes), na orla de Imbetiba, conferindo maior agilidade aos atendimentos.
Ainda com relação às operações da Bacia de Campos, o aeroporto de Macaé é utilizado para o transporte de pessoas, com 31 aeronaves que movimentam mais de 30 mil passageiros em aproximadamente 1,5 mil voos por mês.
Também está instalada em Macaé a Usina Termelétrica Mário Lago, capaz de abastecer com energia elétrica uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes. A unidade é a segunda maior da empresa, o que consolida a cidade como ponto de destaque dentro do cenário energético do Brasil. A Mário Lago é a maior termelétrica de ciclo aberto do país, tendo a característica de poder alcançar a sua plena carga (de 0 a 900MW) em cerca de 1h. A UTE, que tem como combustível o gás natural, ainda reúne o maior complexo de turbinas do tipo LM 6000 do mundo, com uma
capacidade instalada de 928 MW de potência e consumo de 5,3 milhões de m³/dia de gás.
Com todo esse complexo industrial, a Petrobras mantém uma infraestrutura adequada e já instalada no município de Macaé, envolvendo bases administrativas, áreas de armazenamento, infraestrutura aeroportuária, portuária e de processamento da produção.
Como é de amplo conhecimento, a Petrobras vem atuando na reestruturação administrativa e de seus negócios e na otimização de custos, nas diversas regiões do Brasil e no exterior, visando atender ao novo cenário internacional da indústria de óleo e gás. Esse amplo trabalho tem por objetivo a competitividade dos negócios da companhia, garantindo retorno para a sociedade e seus acionistas.
Neste cenário, a Petrobras reitera o seu vínculo com o município de Macaé e se prepara para comemorar, em 2017, os 40 anos de produção na Bacia de Campos, visando o futuro sustentável das suas atividades e contribuindo para o desenvolvimento da região e do país.

Fonte: Petrobras - Viviane Siqueira da Silva

Setor de petróleo vê com grande expectativa o governo Temer, diz IBP

O setor do petróleo vê com grande expectativa o novo comando do governo federal. Segundo o secretário-executivo do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustível (IBP), Antônio Guimarães, o órgão está enviando uma carta ao presidente interino Michel Temer solicitando uma audiência para debater a agenda de propostas da indústria petrolífera, de acordo com o Valor Econômico.

Guimarães afirma que o IBP sempre se posicionou, por entender que o setor pode contribuir muito com o país. “A expectativa é grande. Temos a expectativa de que é possível, dialogando com o governo, demonstrar a oportunidade que isso [a agenda de mudanças regulatórias] representa. Claro que cabe ao governo decidir se vai implementar ou não essas medidas, mas dentro da perspectiva que temos, enxergamos oportunidade muito grande de que essa agenda seja resolvida”, disse o secretário.
De acordo com o executivo, Temer sempre demonstrou “muita atenção” e “sensibilidade” à agenda do petróleo e conhece as demandas da indústria. “Essa sinalização já existe. O importante agora é sentar e ver como essas coisas vão avançar”, declarou.
O secretário do IBP falou da regulamentação da "unitização", o fim do monopólio da Petrobras na operação do pré-sal e o leilão das áreas "unitizáveis" como um conjunto de medidas de curto prazo que poderiam resgatar os investimentos do setor no curto prazo. “É uma bola que está colocada para o governo chutar e marcar um golaço”, afirmou. Entre outras questões, a agenda do instituto ainda inclui a licitação de novas áreas no pré-sal, a renovação do Repetro e ajustes na política de conteúdo local como medidas prioritárias.

Fonte: Valor Econômico.