quinta-feira, 31 de março de 2011

Curso Preparatório para Praticante de Prático

segunda-feira, 28 de março de 2011

Oportunidade de Estágio Firjan


Estágio Engenharia Química, Produção, Automação ou Petróleo - Sistema FIRJAN (2 vagas)
Atividades:
Responsável pelo apoio à análise, apoio à realização de estudos, organização e acompanhamento de programas e projetos estruturantes no segmento de petróleo, organização de informações e utilização de sistemas de informação de clientes pessoa jurídica da área de Petróleo e Gás.

Requisitos:
- Cursando a partir do 4º período de Engenharia Química, de Produção, de Automação ou de Petróleo;
- Desejável experiência de estágio;
- Conhecimentos de Excel , Power Point e inglês básico.

Horário: Disponibilidade para 6 horas/diárias.
Local: Centro/RJ
Oferece-se bolsa-auxílio no valor de R$ 900,00 + vale-transporte e auxílio lanche.

Aos interessados, necessário cadastrar o currículo no site da FIRJAN, http://www.firjan.org.br/.

Fonte: Qg do Petróleo 

Luiz Rubião abrirá o 1° Ciclo de Palestras Capítulo SPE/UFRJ


O Ciclo de Palestras fará parte da grade de eventos proposta pelo Capítulo de Estudantes SPE/UFRJ para 2011 e se estenderá por todo o ano. Em todas as palestras, presenças serão contabilizadas e, se ao fim do ciclo, o aluno tiver presença em 80% das palestras, receberá certificado de participação que contabilizará para as Atividades Complementares presentes no currículo normal dos cursos.

Para outras informações, acesse http://ufrj.spe.org/ 

 Fonte: Qg 

sábado, 26 de março de 2011

Brasil lidera ranking mundial das maiores descobertas de petróleo

Levantamento da consultoria IHS Cera mostra que País é responsável por 11 das 35 maiores descobertas da década


Que o Brasil vai bem em descobrir petróleo, todos sabem. Mas daí a ter se tornado o mais atraente do mundo na atividade – como esnobam alguns dos principais executivos do setor – parece exagero. Parecia. Levantamento realizado pela consultoria internacional IHS Cera a pedido do iG revela que o País lidera, sim, o ranking mundial das maiores descobertas de hidrocarbonetos na década, quando se considera volume e número de poços com mais de 1 bilhão de barris.

Com o maior banco de dados da indústria do petróleo, a IHS Cera registrou 35 descobertas de hidrocarbonetos com mais de 1 bilhão de barris entre 2001 e 2010. O Brasil apresenta 11 delas, com cerca de 35 bilhões de barris. A quantidade de petróleo e gás equivale a cerca de um terço de todo o volume listado no ranking. Em número e volume total de descobertas gigantes, o País supera nações do Oriente, tradicionamente conhecidas por abrigar as maiores jazidas do planeta. Mas, apesar das descobertas, ainda não supera estes clássicos do petróleo em reservas.

O segundo maior volume da década cabe ao Turcomenistão, na Ásia Central, com a descoberta de Yoloten-Osman, de 24,6 bilhões de barris de gás natural, em 2004 – a maior de todas. O Irã ocupa o terceiro lugar da lista, com 22,4 bilhões de barris distribuídos em sete prospectos exploratórios, dos quais apenas um, batizado de Yadavaran, tem petróleo. Os outros blocos iranianos são de gás.

China, Austrália, Israel, Rússia, Kuwait, Venezuela, Papua Nova Guiné, Gana, Bolívia, Índia e Arábia Saudita também integram o grupo de países com descobertas que superam 1 bilhão de barris na década. Para projetar reservas de países onde os operadores não relatam estimativas, como Irã e Arábia Saudita, a consultoria usa estudos geológicos de bacias semelhantes. A empresa também calcula volumes médios de descobertas a partir de estimativas incompletas de petrolíferas.

Pré-sal

“O pré-sal possui uma das maiores estruturas geradoras de petróleo do mundo. Iraque, Irã, costa leste africana, Golfo do México e o Ártico também estão nesse clube, das grandes estruturas”, afirma o vice-presidente para a área exploração e produção da IHS Cera, Bob Fryklund.

Tudo começou em 2000, quando a Petrobras arrematou blocos ainda não explorados na Bacia de Santos, em leilão de áreas da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Ainda não se conhecia o conteúdo dos blocos, mas alguns já desconfiavam do potencial da região. "Tínhamos algumas linhas sísmicas, tínhamos uma ideia e em cima disso formulamos um modelo geológico.


Bob Fryklund destaca que o Brasil está há três anos no ranking das dez maiores descobertas do mundo, graças à abertura da nova fronteira petrolífera abaixo da camada de sal. Pertencente à União, Libra foi a maior descoberta do mundo em 2010. Responsável pelas perfurações, a ANP estimou em outubro uma média de 7,9 bilhões de barris no reservatório, podendo chegar a 15 bilhões de barris. Mas a IHS Cera calcula um total de 9,3 bilhões na área, considerando também a segunda perfuração, concluída em dezembro.

O governo brasileiro já sinalizou que deve incluir Libra no primeiro leilão de blocos do pré-sal, previsto para ocorrer neste semestre sob o sistema de partilha. Pelo novo modelo, as empresas atuam como prestadoras de serviço e sócias da Petrobras e não como donas do petróleo como prevê o regime vigente de concessão.

Petrobras no topo

Não foi à toa que a Petrobras planejou investimentos de US$ 224 bilhões no período de 2010 a 2014. Não se conhece plano de negócios maior no setor. A estatal brasileira é responsável por oito das onze descobertas brasileiras relatadas entre as maiores do mundo pela IHS. Lula (ex-Tupi), Júpiter, Iara, Franco, Jubarte, Cernambi, Guará e Mexilhão são os maiores prospectos que a Petrobras descobriu nos últimos dez anos, segundo a IHS. Com exceção de Mexilhão, província de gás localizada na Bacia de Santos, esses grandes reservatórios sob concessão da estatal estão na região do pré-sal. Jubarte fica abaixo do sal no Espírito Santo e já está produzindo óleo em escala comercial. Os demais estão localizados na Bacia de Santos, ainda em fase de exploração e desenvolvimento de suas reservas.

“Em nenhum país do mundo houve maior número de descobertas de petróleo em grandes volumes como no Brasil nos últimos anos. Quer algo melhor que isso para atrair empresas e investimentos?”, indaga Almir Barbassa, diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras. Seu chefe, o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, costuma declarar, por onde passa, que o Brasil é o número um da indústria do petróleo.

OGX e BG na lista do bilhão

A IHS Cera também aponta áreas da OGX e da British Gas (BG) entre as maiores do planeta. Corcovado, na Bacia de Santos, teria, segundo a consultoria, cerca de 1,06 bilhão de barris. O número não é confirmado pela BG. Segundo a petroleira, o bloco BM-S-52, do qual faz parte Corcovado, ainda está em fase exploratória e “não temos números por enquanto”.

Vesúvio, área da OGX na Bacia de Campos, teria reservas de 1,02 bilhão de barris, segundo a IHS. O número está dentro da margem estimada pela empresa de Eike Batista – de 500 milhões a 1,5 bilhão de barris.

Barbassa observa que o potencial já descoberto no pré-sal pela Petrobras e suas parceiras é apenas o começo do que pode representar a nova fronteira da Bacia de Santos. Segundo ele, foram licitados 40 quilômetros dos 150 quilômetros quadrados conhecidos como pré-sal da Bacia de Santos. Com exceção de Libra, toda a região pertencente à União ainda não foi explorada e pode revelar reservas ainda maiores das que já surgem no mapa das descobertas mundiais.

Potencial

O geólogo Márcio Mello, que antes de fundar sua própria companhia de petróleo com outros investidores passou anos realizando estudos sobre o pré-sal, aposta que a camada de sal de cerca de 2 quilômetros de espessura cobre imensos reservatórios com mais de 100 bilhões de barris de petróleo. Ele afirma que a tendência do País é continuar apresentando as maiores descobertas do mundo. “O potencial é tão grande que deslancha até na inércia. É só ninguém atrapalhar.”

Para especialistas, a conjuntura que o País vive atualmente não atrapalha a indústria do petróleo, pelo contrário. Alexandre Rangel, diretor da consultoria e auditoria Ernest & Young, avalia que uma grande vantagem do País é a estabilidade geopolítica – que não existe nos grandes países produtores arábes - nem na Venezuela. Na Rússia, comenta, o marco regulatório não está tão bem definido como no Brasil.

Na esteira do boom do petróleo verde-e-amarelo, tanto a Ernest & Young como a IHS abriram escritórios no Rio de Janeiro para tratar do assunto. Os investimentos previstos para toda a cadeia exploratória são da ordem de US$ 1 trilhão. A cifra, que já havia sido estimada por bancos de investimento, inclui recursos das petroleiras e fornecedores, como a indústria de máquinas e equipamentos para petróleo. “Existe potencial para crescer muito mais”, reitera Rangel.

Efeitos colaterais

Se encontrar petróleo abaixo da camada de sal do oceano foi uma conquista histórica, por outro lado requer mais preparo das petroleiras e fiscalização por parte do governo. A profundidade de até 7 mil metros assusta ambientalistas. O consultor ambiental Rogério Rocco, ex-coordenador do Ibama, avaliou recentemente que as descobertas do pré-sal exigem regulação específica para prevenir acidentes.

"Não há dúvidas de que os cuidados com a exploração do pré-sal requerem tratamento próprio". Ele avalia que o acidente da BP no Golfo, em meados do ano passado, é mais do que um sinal para se pensar em aparelhar melhor os órgãos ambientais e reguladores porque "se a Petrobras tivesse uma solução, a teria dado no Golfo do México".


Fonte: IG 

 

 

sexta-feira, 25 de março de 2011

Petróleo líbio não deve voltar ao mercado mundial antes de 1 ano

A Líbia não retomará o fornecimento de petróleo para os mercados globais por ao menos entre 12 e 18 meses, dizem analistas e gestores de fundos, acrescentando que os possíveis danos às instalações por sabotagem ou pelos ataques aéreos do Ocidente poderão resultar numa interrupção muito mais demorada.



A ausência no médio prazo do petróleo líbio já foi precificada pelos mercados, mas qualquer dano importante à infraestrutura colocará uma pressão ainda maior sobre os preços do petróleo, enquanto a expectativa é de que a demanda global atinja uma alta histórica este ano.


"Como ação derradeira de rebeldia, (o líder líbio Muammar) Gaddafi poderá sabotar intencionalmente os campos de petróleo e a infraestrutura petrolífera para frustrar a coalizão da ONU. O reparo de tais danos poderia durar vários anos, mantendo a produção de petróleo reduzida por um longo período de tempo", disse Adam Taylor, do Liongate Capital Management, que tem 600 milhões de dólares com gestores de commodities.


"A questão mais importante é a estratégia de saída da coalizão da ONU e se a Líbia entrará numa guerra civil de vários anos, o que poderia causar uma redução permanente na produção de petróleo líbia", disse.


A Líbia produzia 1,6 milhão de barris por dia antes da indústria de petróleo do país ser paralisada pelos confrontos entre rebeldes e o governo de Gaddafi. As exportações foram interrompidas por sanções internacionais.


Jeremy Charlesworth, investidor-chefe da gestora de fundos Moonraker, disse acreditar que a produção deverá permanecer interrompida por 18 meses.


Os analistas Amrita Sem, do Barclays Capital, Mike Wittner, da Societe Generale, e Simon Wardell, do IHS Global Insight, estimam que as exportações líbias serão interrompidas por ao menos 12 meses.


"Mesmo que nos livrássemos de Gaddafi na sexta-feira, levaria outros 18 meses mais ou menos para voltar com a produção", disse Charlesworth.


"Digo isso porque, se Gaddafi cair junto com todos os seus principais comparsas, não sobraria nenhuma expertise política no país para gerenciar as coisas. Imagino que será muito caótico enquanto eles resolvem."


Ele afirmou que as petrolíferas do Ocidente serão relutantes em gastar dinheiro na reconstrução enquanto houver um vácuo político e esperariam para ver que tipo de cenário político a Líbia apresentará daqui a seis a oito meses antes de colocar dinheiro lá de novo.

Fonte: Estadão

Bolsa Universitária em Macaé: recadastramento dos alunos termina segunda

Termina, segunda-feira (28/03), o recadastramento dos estudantes inscritos, em 2006 e 2007, no Programa Estuda Macaé-Bolsa Universitária/Técnico Profissionalizante. Os interessados devem comparecer ao Protocolo da Secretaria Municipal de Administração (Semad), situada na Av. Rui Barbosa, nº 275, sala 401, na Galeria Macaé Fashion, no centro da cidade. O programa é realizado pela Prefeitura de Macaé, por meio da Secretaria de Administração.

Para o recadastramento o estudante deve levar: cópia do CPF, da carteira de identidade, do título de eleitor, da certidão de nascimento dos membros da família menores de 18 anos (filhos e/ou irmãos residentes no mesmo endereço apresentado); histórico escolar; comprovante de residência no município de Macaé de, pelo menos, quatro anos; comprovante de renda per capita de até 1,5 salários mínimos; comprovante de matrícula em Instituição Privada de Ensino (Superior ou Profissionalizante), instalada em Macaé, autorizada por órgão competente, contendo ainda informação do curso, período e valor da mensalidade; declaração dos membros da família, residentes no mesmo endereço apresentado, de que não possuem renda (pai, mãe, conjuge e filhos maiores de 18 anos); declaração do estudante de não ter concluído nenhum curso superior; e declaração de não estar recebendo auxílio ou benefício para custeio de estudos, de qualquer fonte pública municipal (incluindo estágio), estadual e federal (assinada e datada).

- A prefeitura implantou o programa, há quatro anos, com o objetivo de garantir o acesso a cursos superior e técnico profissionalizante às pessoas que não têm, por meios próprios, como arcar com os custos das mensalidades, explica a secretária de Administração, Carla Mussi Ramos.

Fonte: Comunicação Social - Macaé

Cursos de Petróleo e Solda - Escola Edison

terça-feira, 22 de março de 2011

OGX anuncia presença de hidrocarbonetos no poço OGX-36D

A OGX, empresa brasileira de óleo e gás natural responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil, comunica que foi identificada a presença de hidrocarbonetos na seção albiana do poço 3-OGX-36D-RJS, poço delimitatório da acumulação de Pipeline, descoberta pelo 1-OGX-2A. Este poço está localizado a 2,6 km do pioneiro 1-OGX-2A, no bloco BM-C-41, em águas rasas da parte sul da Bacia de Campos e a OGX detém 100% de participação neste bloco.

"O resultado do OGX-36D confirmou a conexão com a acumulação descoberta pelo poço 1-OGX-2A (Pipeline) em reservatórios carbonáticos da seção albiana, conforme nossas expectativas", comentou Paulo Mendonça, Diretor Geral da OGX. "Esse é mais um passo muito importante na fase de delimitação de nossas descobertas na bacia de Campos", adicionou Mendonça.

A coluna com hidrocarbonetos é de aproximadamente 135 metros, com net pay ao redor de 60 metros, conforme o previsto. Este poço direcional, perfurado até uma profundidade de 3.612 metros, é o piloto para o poço horizontal que será perfurado a seguir, no qual se fará um teste de formação para verificar a produtividade desta área, assim como se procedeu na acumulação de Waimea, que apresentou excepcionais resultados.

O poço OGX-36D, localizado no bloco BM-C-41, situa-se a 77 km da costa do estado do Rio de Janeiro, onde a lâmina d'água é de aproximadamente 128 metros. A sonda Ocean Star iniciou as atividades de perfuração no dia 14 de fevereiro de 2011.

Fonte: NN - Redação.

sábado, 19 de março de 2011

Curso Logística do Petróleo

O curso Logística do Petróleo, ministrado pelo Analista de Planejamento da OGX Waimea Field Development na Wellstream International, Bruno Cypreste, busca aprofundar conhecimentos no estudo da logística, passando por conceitos fundamentais e relatando os principais gargalos e oportunidades da logística onshore & offshore no Brasil.
Data: 25/03/2011 - 09:00 - 18:00
Cidade: Rio de Janeiro
Local: Centro de Treinamento Nicomex Notícias – Rua Mayrink Veiga, 6 – 6ºandar – Centro – RJ
Instrutor: Bruno Cypreste
clique aqui e inscreva-se

EUA autorizam Petrobras a operar plataforma no Golfo

O Escritório de Administração, Regulamentação e Supervisão de Energia Oceânica dos Estados Unidos (Boemre) aprovou pela primeira vez o uso de um navio para produção, armazenagem e desembarque de petróleo no Golfo do México. O projeto aprovado é da Petrobras. Segundo comunicado do Boemre, a Petrobras America, subsidiária da empresa brasileira nos EUA, já pode começar a usar uma plataforma flutuante de produção, armazenagem e desembarque (equipamento conhecido pela sigla em inglês FPSO) para produzir petróleo e gás no campo de águas profundas Chinook-Cascade, situado a 265 km da costa da Louisiana.

Essa plataforma deverá ter a capacidade de produzir 80 mil barris de petróleo por dia e 16 milhões de pés cúbicos de gás natural por dia. Diferentemente da maioria das plataformas de produção offshore, que extraem o petróleo ou gás e o enviam para instalações em terra por meio de um duto, as FPSOs transferem o petróleo ou gás extraído para pequenos navios-tanques. Isso permite que a empresa operadora mova sua plataforma de exploração em busca de locais mais proveitosos ou para longe em caso de ameaça de tempestade.

A Petrobras controla 100% do campo de Cascade e 66,67% do campo de Chinook, do qual a francesa Total controla os demais 33,33%. A FPSO a ser usada nesse projeto pertence à BW Offshore, da Noruega. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Estadão.

IV Feira de RSE Bacia de Campos será de 17 a 19 de maio em Macaé

Com o tema “Gestão para a Sustentabilidade”, a Revista Visão Socioambiental e parceiros realizam em Macaé, de 17 a 19 de maio, das 14h às 21h, a IV Feira de Responsabilidade Social Empresarial Bacia de Campos (feirarsebaciadecampos.com.br). Atraindo cerca de oito mil visitantes na terceira edição do evento, em maio de 2010, este ano a Feira acontecerá na Cidade Universitária, em frente ao Shopping Plaza Macaé e nas imediações do Pólo Offshore, que abriga cerca de 90% das empresas nacionais e estrangeiras que operam no litoral fluminense.

De acordo com o diretor responsável da Revista Visão Socioambiental, Martinho Santafé, o evento tem como proposta a disseminação de uma nova cultura que inclua a ética no centro das relações e incorpore práticas de Sustentabilidade na gestão dos negócios, com lideranças conscientes e capacitadas.

A IV Feira de RSE Bacia de Campos vai divulgar conceitos e ações de Responsabilidade Social e Sustentabilidade nos municípios da área de influência da Bacia de Campos - maior produtora de petróleo e gás natural do país -, contando com a participação de empresas, ONGs, gestores públicos, universidades, empreendedores sociais e instituições de classe, entre outros.

Entre as atrações da IV Feira de RSE Bacia de Campos, destacam-se: fórum de palestras e painéis sobre temas atuais, oficinas de reciclagem, workshop de RSE, exibição de filmes e vídeos sobre sustentabilidade e meio ambiente, apresentações culturais de ONG´s e shows com artistas consagrados e talentos da região, oficinas do conhecimento com universidades e empresas feira de artesanato regional com materiais reciclados.

A entrada é inteiramente gratuita, inclusive para o Fórum, bastando o interessado se credenciar pela internet ou no local. As 10 primeiras ONG´s inscritas recebem gratuitamente um stand básico para expor seus projetos e/ou produtos ecoeficientes.

No último dia, às 18 horas, acontecerá a entrega do Prêmio de Responsabilidade Socioambiental Bacia de Campos (premiorsabaciadecampos.com.br) às empresas, ONGs, universidades e núcleos de pesquisa e empreendedores sociais concorrentes. A cerimônia será no auditório da Cidade Universitária.

Palestrantes confirmados

Samyra Crespo – “Sustentabilidade aqui e agora: mudar hábitos e atitudes no cotidiano”. A palestrante é secretária de Articulação Institucional e Cidadania do ministério do Meio Ambiente, doutora em História Social pela USP, pesquisadora titular do Ministério de Ciência e Tecnologia e diretora do Programa de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Instituto de Estudos da Religião. Publicou, entre outras obras, “O que o brasileiro pensa do meio ambiente e desenvolvimento sustentável”, e atua como conselheira de grandes organizações na área de meio ambiente, como o Greenpeace, a ABD e o Instituto Akatu.

Marilena Lavorato – ‘BenchMais: a Sustentabilidade na prática”. A palestrante tem mais de 20 anos de experiência na condução de equipes multidisciplinares, parcerias estratégicas, e novos negócios de grandes empresas. Criou e desenvolveu diversas ações macroeducativas na temática ambiental para mercados público e privado. Diretora Executiva da MAIS PROJETOS Sócio-Ambiental.

Efraim Rodrigues – “A Biologia da Conservação”. O palestrante é doutor pela Universidade de Harvard, professor Associado de Recursos Naturais da Universidade Estadual de Londrina, consultor do programa FODEPAL da FAO-ONU, autor dos livros “Biologia da Conservação” e “Histórias Impublicáveis” sobre trabalhos acadêmicos e seus autores. Nos fins de semana ajuda escolas do Vale do Paraíba-SP, Brasília-DF, Curitiba e Londrina-PR a transformar lixo de cozinha em adubo orgânico e a coletar água da chuva

Ana Paula Grether – “O processo de construção da ISO 26000”. A palestrante é coordenadora do Relatório de Sustentabilidade da Petrobras e representante da Indústria na delegação brasileira na ISO 26000. Possui graduação em Economia pelo Instituto de Economia da UFRJ e mestrado em Inovação Tecnológica e Organização Industrial pelo Coordenação das Pós Graduações em Engenharia da UFRJ.

Rita Ippolito – “Elaboração e Gestão de Projetos Sustentáveis”. A palestrante é psico-pedagoga que saiu em 1987 de sua terra natal, a Itália, e mudou-se para a América Latina para trabalhar com projetos de cooperação internacional, seguindo o objetivo de promover o desenvolvimento harmonioso de crianças e adolescentes. Vários foram os trabalhos voltados para a inclusão de crianças e adolescentes em situação de rua. Rita foi também consultora da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

Além disso, a IV Feira de RSE Bacia de Campos também apresentará um painel que está sendo organizado pelo Sistema Firjan apresentando “cases” empresariais bem sucedidos nas áreas de Responsabilidade Social e Sustentabilidade.

Fonte: Revista Visão Socioambiental - Martinho Santafé

quinta-feira, 17 de março de 2011

Rio prevê 75 mil novos empregos no setor de petróleo até 2016

A demanda por cursos ligados à exploração de petróleo também tem aumentado, de acordo com Segen Estefen, da Coppe-UFRJ

Um levantamento da Prefeitura do Rio estima que, até 2016, o setor de petróleo deve gerar 75 mil novos empregos na cidade.

“Hoje não está sendo necessário ir atrás das empresas. Elas estão buscando o Rio para se instalar”, afirma à BBC Brasil o secretário municipal de Desenvolvimento, Felipe Góes.

O diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, Maurício Guedes, estima que 4 mil empregos serão gerados apenas no local até 2014, quando as novas instalações previstas no parque deverão estar prontas.

O parque foi criado em 2003, e a expectativa era de que as obras fossem concluídas até 2023, mas agora restam apenas três terrenos livres. O parque tecnológico está sendo construído dentro da área do campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na ilha do Fundão.

“Há dois anos estamos recebendo uma avalanche de empresas interessadas em se instalar aqui”, conta Guedes.

Uma delas é a British Gas, antecipa Felipe Góes. “Estamos finalizando as negociações e até meados de março devemos ter uma decisão da BG”, afirma.

Ambiente

A primeira multinacional a ter seu centro de pesquisa inaugurado no parque tecnológico foi a Schlumberger, em novembro.

“A localização de nossos centros de pesquisa prioriza a proximidade com nossos clientes e o meio acadêmico”, diz Attilio Pisoni, gerente do novo empreendimento.

“O parque tecnológico combina esses dois aspectos, criando um ambiente ideal para o estímulo à qualidade dos estudos científicos, com acesso a profissionais e ao meio acadêmico.”

Em novembro do ano passado, a Prefeitura comemorou a escolha do Rio para sediar o quinto centro de pesquisas mundial da GE, cortejado também por São José dos Campos, no interior de São Paulo.

A empresa vai investir US$ 150 milhões na construção do centro, que incluirá um núcleo de qualificação para funcionários e clientes.

Para Alexandre Alfredo, diretor de relações institucionais da GE, a proximidade da UFRJ ajudará a empresa a encontrar os funcionários de que precisa.

“Não queremos importar talento, queremos profissionais que entendam o país e as necessidades locais de nossos clientes”, diz.

A GE planeja contratar 200 pesquisadores e engenheiros para o centro, cuja construção deve começar até o fim do mês e levar de 12 a 18 meses.

Graduação

A demanda por cursos ligados à exploração de petróleo também tem aumentado, de acordo com Segen Estefen, diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe-UFRJ.

“O vestibular para engenharia do petróleo tem demanda equivalente a medicina”, afirma Estefen. Áreas como engenharia mecânica, naval e oceânica também têm sido mais procuradas.

“O mercado está muito aquecido”, acrescenta o diretor da Coppe. “Um aluno que faz pesquisa em uma área especializada, como tecnologia submarina, sai com emprego imediato.”

Alexandre Alfredo diz que a GE está firmando parcerias com 20 universidades do Brasil para incentivar a formação e atrair profissionais.

Na semana passada, a Chevron Brasil Petróleo assinou um acordo com a PUC-Rio para investir R$ 2 milhões no curso de engenharia de petróleo nos próximos dois anos. Os recursos serão usados em equipamentos para laboratórios, bolsas de estudo para estudantes e um programa de tutoria para trabalhos de conclusão de curso.

Fonte: IG E BBC Brasil

sábado, 12 de março de 2011

Curso de Geofísica do Petróleo CEE PUC-Rio

Período de Aulas

05/04/2011 a 12/07/2011
Terças-feiras, das 17h30 às 21h30

Obs.: total de 12 aulas

Objetivo

Apresentar e consolidar Conceitos de Geofisica aplicada a Prospecção e Produção de Petróleo

Para maiores informações: CEE PUC-Rio

Curso de Conversação Avançada em Inglês

O Departamento de Letras da CEE/PUC-Rio está com inscrições abertas para o Curso de Conversação Avançada em Inglês.

Período de Aulas

19/03/2011 a 09/07/2011
Sábados, das 9h às 12h.

Objetivo

Aprofundamento dos conhecimentos de vocabulário e estruturas da língua inglesa visando ao desenvolvimento da comunicação oral. Discussão de temas da atualidade a partir de filmes, canções, artigos de jornais, revistas ou da Internet. Utilização de laboratório de multimídia para aperfeiçoamento da compreensão e expressão oral de nível avançado.


Para maiores informações CEE/PUC-Rio.

O poder do petróleo

O Oriente Médio entra em crise, preço do petróleo vai às alturas e leva a economia global à recessão. Essa foi a trajetória das crises passadas. Seria o caso desta vez?

Ainda sob o ruído dos protestos nas ruas dos países do Oriente Médio, é impossível prever o desdobramento de todas as revoltas que começaram na Tunísia há pouco mais de dois meses. Não está descartada a hipótese de que alguns regimes caiam nas mãos de muçulmanos radicais, outros fiquem com o Exército e até — por que não? — que um civil laico seja eleito de forma democrática. Ninguém sabe. Mas uma coisa é certa: nenhum novo governante da região prescindirá do petróleo.

Sem o ouro negro, a receita dos países produtores do Oriente Médio despenca, o desemprego explode, a economia afunda e, com ela, qualquer regime desmorona. Até a rede terrorista Al Qaeda tinha um plano para o setor quando lançou sua guerra ao Ocidente nos anos 90. Por isso, é improvável que o mundo enfrente — no longo prazo — escassez de petróleo por causa da instabilidade política na região dona de dois terços das reservas mundiais. Só que, como dizia lorde Keynes, no longo prazo estaremos todos mortos. Vivemos no curto prazo — e, nele, o risco de um novo choque do petróleo é um espectro cada vez mais presente.

A interrupção do fornecimento, ou o temor de que isso ocorra, tira o sono de governantes e empresários de todo o mundo. As últimas cinco recessões globais foram, todas elas, precedidas de altas agudas e repentinas no preço do barril. No final dos anos 70, com a queda do governo no Irã, o petróleo subiu mais de 200% em questão de meses. Agora, com a súbita alta de 22% no preço do barril em 2011, todos se perguntam se estamos vendo a reprise do mesmo filme.

Uma alta intensa e continuada seria um problema para os usuários dos mais de 800 milhões de carros que circulam pelo mundo. Dor de cabeça para os passageiros dos 350 000 aviões que fazem parte da frota global. E uma péssima notícia para quem depende da comida e dos demais produtos transportados por mais de 19 milhões de caminhões — isso sem falar na produção de adubos, plásticos e derivados. “Quando o assunto é a commodity mais importante na matriz energética mundial, o aumento do preço tem o poder de reduzir o consumo e jogar a economia na lona”, diz Michael Lynch, presidente da consultoria Strategic Energy & Economic Research e ex-diretor de energia do Centro de Estudos Internacionais da prestigiosa universidade MIT.

Qual é o perigo de que a economia mundial entre de novo em forte desaceleração? A pergunta de 62 trilhões de dólares (a soma do PIB mundial) está sendo estudada pelos departamentos de pesquisa de todas as instituições financeiras relevantes do globo. Ao examinar a capacidade da economia global de absorver um novo choque, o banco francês Société Générale trilhou um caminho original. Voltou no tempo para calcular o peso do petróleo nos períodos mais críticos das últimas quatro décadas. Logo após o segundo grande choque, no final dos anos 70, a soma de tudo o que era gasto com a compra de petróleo era equivalente a 9,5% do PIB mundial.

Em meados de 2008, quando o barril atingiu 136 dólares, o percentual era 6,3%. Hoje, mesmo depois da recente elevação, a conta representa 4,2%, portanto, ainda bem distante do caos. “Para chegar a uma crise comparável à dos anos 70, o barril teria de pular para 200 dólares. Para se igualar à de 2008, deveria atingir 136 dólares”, diz Véronique Riches-Flores, chefe do departamento de pesquisa do Société Générale. No fechamento desta edição, o preço do barril estava em 116 dólares.

O estopim da recente alta foi a interrupção parcial da produção na Líbia — estima-se que o país esteja operando com apenas 25% da capacidade. Responsável por somente 2% da produção mundial, sozinha, a Líbia não seria capaz de afetar o mercado mundial. “O preço subiu por causa do medo. Ninguém sabe qual será o próximo país a ser afetado”, diz Tim Parker, vice-presidente do maior fundo de ações especializado em empresas de recursos naturais do mundo, o T. Rowe Price.

O principal temor é que a revolta chegue à Arábia Saudita, maior produtora de petróleo, dona da maior reserva e responsável pelo incremento da produção que está tapando o buraco deixado pela Líbia. Por enquanto, o país continua imune ao contágio que já alcançou seus vizinhos Bahrein, Kuwait e Omã. “A situação na Arábia Saudita é diferente da do Egito e da Líbia. O rei Abdullah é bastante popular, seu poder é tido como legítimo — não é fruto de golpe militar — e o país está crescendo”, afirma Thomas Lippman, especialista em Oriente Médio do Council on Foreign Relations.

Mesmo que o pior não se materialize, os analistas já trabalham com a possibilidade de o preço do barril começar uma tendência de alta — além da instabilidade, a recuperação da economia mundial pressiona a cotação para cima. No caso dos Estados Unidos, o maior importador do mundo, o aumento do preço para 120 dólares pode minar a frágil trajetória de recuperação da economia. Os americanos gastam com petróleo o correspondente a 4,3% do PIB, ou quase 700 bilhões de dólares por ano. “Se o preço do barril chegar a 120 dólares, o poder de compra dos americanos cai e o crescimento do PIB em 2011 pode diminuir 0,5 ponto percentual”, diz James Hamilton, professor de economia da Universidade da Califórnia e especialista em choques do petróleo.

O medo da inflação

No momento atual, uma elevação tímida, mas continuada, teria consequências para um mundo que já estava vendo a escalada da inflação, com a alta dos preços das commodities não ligadas ao setor de energia. Se o preço do petróleo se estabilizar acima dos 110 dólares, a pressão inflacionária pode fazer com que o Banco Central Europeu decida por subir a taxa de juro, o que seria um novo obstáculo à recuperação da região. Segundo cálculos do governo espanhol, a cada 14 dólares de aumento no preço do barril do petróleo, a economia nacional perde 8 bilhões de dólares. Preocupado, o premiê José Luis Zapatero já anunciou medidas preventivas, como a redução da velocidade máxima nas estradas de 120 para 110 quilômetros por hora. Nos principais países emergentes — Brasil incluído —, a sirene da inflação já havia soado e agora existe a possibilidade de o ruído ficar mais alto.

Por aqui, segundo cálculos da equipe econômica do banco HSBC, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subirá meio ponto percentual se o barril chegar a 120 dólares e a Petrobras repassar o aumento para os postos de gasolina. A China, segundo maior consumidor e importador de petróleo, controla e subsidia o mercado de combustíveis, mas se viu obrigada a elevar o preço da gasolina e do diesel no final de fevereiro. Os chineses já estão tendo de lidar com uma inflação próxima de 5%, 1 ponto percentual acima da meta. Na Índia, onde o índice de preço ao consumidor está em 10%, a maior parte do petróleo consumido é importada. Cada dólar de alta na cotação do barril aumenta em 700 milhões de dólares — 0,04% do PIB — o déficit na balança comercial indiana.

Independentemente do que venha a acontecer no Oriente Médio, a atual crise serviu para lembrar ao mundo as desvantagens de depender de uma região tão propensa a conflitos. A dependência não é uma opção e deve perdurar por várias décadas. Mas investimentos maciços para a localização de poços em outras partes do mundo fizeram com que a participação do Oriente Médio no total das reservas globais caísse nas últimas décadas. As Américas do Sul e Central foram as regiões que apresentaram maior crescimento do volume de reservas desde 1989 — a região respondia por 7% das reservas mundiais e hoje detém quase 15% do total, puxado principalmente pelas descobertas brasileiras no pré-sal.

De acordo com o relatório Energy Outlook 2030, da petroleira europeia BP, o Brasil é apontado como um dos grandes produtores de petróleo do futuro. “Com o barril um pouco mais caro, poderemos ver um fluxo maior de capital no setor de energia brasileiro nos próximos meses”, afirma André Loes, economista-chefe do HSBC. Se não descarrilar a economia mundial nem impulsionar uma espiral inflacionária aqui e no mundo, a atual crise pode deixar até uma herança benigna para o Brasil. Isso sem falar que o mundo tem a chance de ser um lugar melhor sem déspotas, como o egípcio Hosni Mubarak e sua turma.
 Fonte: Exame

domingo, 6 de março de 2011

Ibama dá licença para Petrobrás operar seu maior campo de gás

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu licença para a Petrobrás autorizando a operação do Sistema de Produção e Escoamento de Gás Natural e Condensado no Campo de Mexilhão, bacia de Santos, informou o órgão ambiental em nota nesta sexta-feira, 4. Por meio da licença, a Petrobrás fica autoriza a operar a plataforma PMXL-1 e o gasoduto de Mexilhão até a unidade de Tratamento de Gás (UTGGA), em Caraguatatuba/SP, segundo o Ibama. A Petrobrás prevê iniciar as operações no mega campo de Mexilhão no próximo dia 13

"Esta licença de operação vai permitir a interligação de uma malha de escoamento de gás da bacia de Santos com o Piloto de Tupi, Uruguá Tambaú e posteriormente com o Gastau (gasoduto Caraguatatuba-Taubaté) até Taubaté, em São Paulo", afirmou o Ibama. Mexilhão foi anunciado em 2003 como a maior descoberta brasileira de gás natural, com reservas de 70 bilhões de metros cúbicos, ou 30% das reservas na época, de 234 bilhões de metros cúbicos. Atualmente, as reservas provadas de gás da Petrobrás são de 377 bilhões.

Mexilhão vai superar a produção de campos como Roncador, Urucu e Manati, todos da Petrobras, e até então os campeões em volumes no Brasil, com produção de cerca de 5 milhões de metros cúbicos cada. Mudanças no projeto de Mexilhão adiaram em alguns anos a produção, que vai girar em torno dos 15 milhões de metros cúbicos por dia, ou metade do volume que é fornecido pela Bolívia atualmente ao Brasil.
Fonte: Estadão 

quinta-feira, 3 de março de 2011

Petrobras vai perfurar 20 novos poços na Bacia de Santos em 2011

Meta é dobrar número de poços na região do pré-sal.

Em todo Brasil, 60 novos poços vão entrar em produção neste ano.

O diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Almir Guilherme Barbassa, afirmou, em uma transmissão na internet para investidores da empresa, que vai perfurar 20 novos poços de petróleo na região do pré-sal da Bacia de Santos até o fim de 2011. Em 2010, foram perfurados oito poços no local, totalizando 20 poços ao todo. O objetivo é dobrar esse número até o fim deste ano. As informações foram confirmadas pela assessoria de imprensa da Petrobras.

Hoje, nove sondas trabalham na perfuração de poços no pré-sal Bacia de Santos. Segundo a Petrobras, até o fim de 2011 mais três vão entrar em operação na região, totalizando 12 sondas.

Na sexta-feira (25/02), na coletiva para o anúncio dos resultados da empresa em 2010, Barbassa anunciou que, neste ano, a Petrobras pretende dobrar a quantidade de poços de petróleo perfurados. “A meta é produzir 2,1 milhões de barris por dia, um aumento por volta de 2,5% em relação ao que produzimos hoje (2,004 milhões de barris/dia)”, ressaltou.

Para alcançar essa meta de crescimento, a previsão é de que, neste ano, 60 novos poços offshore, ao todo, entrem em produção, sendo que 20 destes na região do pré-sal. Na Bacia de Santos, os principais poços que vão produzir petróleo a partir de 2011 são Carioca Nordeste, Cernambi Sul e Lula Nordeste.

A assessoria de imprensa da Petrobras também informou que a empresa vai receber mais 14 sondas de perfuração, das quais 12 terão capacidade de perfurar em lâmina d'água superior a 2 mil metros de profundidade (águas ultraprofundas). Com isso, até o fim de 2011, 60 sondas vão estar operando em todo o Brasil.

Fonte: G1