domingo, 28 de outubro de 2012

Práticos, ‘os flanelinhas de navios’, ganham até R$ 300 mil mensais

RIO E SANTOS (SP) — O Brasil está prestes a mudar o centenário e milionário serviço de praticagem — que consiste no apoio para que navios cheguem aos portos com profissionais, os práticos, treinados para conduzi-los nos estreitos canais de acesso aos terminais. A Marinha reconhece que poderá dispensar, já a partir do ano que vem, a contratação do serviço de assessoria aos comandantes de navios habituados a certos terminais portuários. Outra mudança efetiva poderá surgir de um comitê que está sendo criado pelo governo para rever os altos custos, que, segundo levantamento dos armadores, são até 1.000% superiores aos registrados em países vizinhos, o que compromete a competitividade nacional. Além disso, cria uma elite de cerca de 400 profissionais no país que, não raro, recebem até R$ 150 mil mensais, ou até R$ 300 mil mensais no Maranhão.

Empresários do setor de navegação afirmam que os custos dos serviços de praticagem nos portos brasileiros estão entre os mais altos do mundo. E citam o preço para atracar navio médio (de 20 mil a 30 mil toneladas) no Porto de Paranaguá (PR): R$ 28.241,18 (pouco mais de US$ 14 mil) para operação que leva em média duas horas. Nos Estados Unidos, em portos com características próximas às de Paranaguá, dizem eles, como o de Brownsville, no Texas, no Golfo do México (também terminal de escoamento de grãos), o preço da atracação é US$ 5.712 (cerca de R$ 11 mil).
— Não queremos que os práticos ganhem mal, mas os valores que cobram aqui são estratosféricos — diz um empresário que não quis ser identificado.
De acordo com os armadores, a diferença é ainda maior na comparação com portos chilenos: lá são cobrados US$ 1.287. Ou seja, o serviço brasileiro é 987% mais caro.
‘Competitividade menor das empresas’
O Sindicato Nacional de Empresas de Navegação Marítima (Syndarma) afirma que o custo da praticagem “afeta diretamente a competitividade das empresas”. Para atracar um navio no Porto de Manaus, o preço dos serviços dos práticos, segundo os armadores, chega a R$ 250 mil. Eles podem ter de esperar três dias por um profissional.
— Um prático, em média, ganha sete vezes mais que o comandante de um navio. E não podemos dizer que a responsabilidade deles seja maior. Se o navio bate, mesmo na manobra, o responsável é o comandante, não o prático — afirmou André Mello, um dos diretores do Syndarma.
No Porto de Santos, o maior e mais movimentado da América Latina em contêineres, a praticagem é oferecida por uma única empresa, a Praticagem de São Paulo, uma sociedade de cotas que tem os próprios profissionais como sócios. A prática se repete pelo país.
— Todo esse processo nós fazemos baseados na legislação; não é algo da nossa cabeça — diz Paulo Barbosa, diretor-superintendente da Praticagem de São Paulo, rebatendo as acusações, que diz serem comuns, das companhias de navegação.
Ao todo, 52 práticos são responsáveis pela movimentação dos navios em Santos e no Porto de São Sebastião (SP). Eles fazem, em média, 36 manobras de atracação e desatracação por dia. Na temporada de cruzeiros, o número chega a 60 manobras diárias.
— Com a formação que temos hoje (52 práticos), daria para fazer até 180 manobras — diz Barbosa.
Barbosa, de 54 anos, é ex-oficial da Marinha Mercante e há 18 anos dedica-se à praticagem. Na sexta-feira passada, repórteres do GLOBO acompanharam a manobra de atracação de um navio com uma carga de veículos com bandeira de Cingapura e tripulação filipina, desde a barra do Porto de Santos até o terminal. Com 190 metros de comprimento e capacidade para 47 mil toneladas, a embarcação foi comandada por Barbosa durante 1h30m até completar a atração. Pelo serviço, a empresa cobrou R$ 13.345,00.
Esses custos, porém, podem estar com os dias contados. Nos próximos dias, começará a funcionar um comitê com Marinha, práticos, armadores, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e os ministérios da Fazenda e do Planejamento para enfrentar o assunto. O vice-almirante Ilques Barbosa Junior, diretor de Portos e Costas, adiantou que o objetivo é diminuir os custos, sem abrir mão da qualidade e da segurança da operação. Segundo ele, em 2013, os primeiros comandantes habituados a determinados portos poderão dispensar os serviços dos práticos. Antes, precisarão passar por um teste. Essa possibilidade existia na legislação, mas nunca foi utilizada.
— Esse tipo de crítica (sobre os custos) carece de dados mais sólidos, haja vista que as diversas organizações envolvidas no serviço de praticagem (entidades, autoridades, empresas e outros) diferem sensivelmente entre os países, que também têm legislações diversas. O que se pode afirmar é que os preços de praticagem, de uma maneira geral, são elevados no mundo inteiro. Além disso, pela legislação brasileira em vigor, os preços dos serviços de praticagem são negociados pelas partes interessadas, ou seja, praticagem e armadores. Em casos excepcionais, onde não haja acordo, é que caberá à autoridade marítima estabelecer um preço entre as partes — diz o vice-almirante.
‘Serviço é de interesse público’
Os práticos rebatem as críticas. Otávio Fragoso, diretor do Conselho Nacional de Praticagem (Conapra) e vice-presidente sênior da Associação Internacional de Praticagem (Impa, na sigla em inglês), afirma que a praticagem no Brasil não é mais cara que a média mundial. Ele diz que a FGV fez estudo, contratado pelo próprio Conapra, que prova que, em média, os custos de Santos, por exemplo, são 10% a 31% superiores à média mundial, o que seria, em grande parte, decorrente do câmbio.
— Muitos afirmam que aqui é caro, mas não provam. Basta mostrar uma nota fiscal por um serviço em outro porto — afirmou Fragoso, na última sexta-feira, durante a atracação de navio de contêineres de 260 metros no Porto do Rio, oriundo da Ásia, que pagou R$ 8 mil pelo serviço, conduzido pelo prático Durvalino Ferreira. — Para navios brasileiros de cabotagem, o custo é muito menor, não chega a R$ 2 mil.
Fragoso disse que o serviço é complexo, pois envolve o interesse público. Para ele, não se deve pensar em privatizá-lo. Seria o mesmo que fazer dos controladores de voo empregados das companhias aéreas, compara.
— Um comandante de navio pensa em milhas; nós, em metros. Eles são pilotos de ônibus; nós, de Fórmula-1.
Ele também rebate críticas aos salários do setor. Diz que os práticos recebem pró-labore, de R$ 5 mil a R$ 18 mil. O restante é variável. Em um mês bom, receberiam até R$ 80 mil, diz Fragoso.
— A discussão é infundada. Podemos discutir o valor da praticagem, mas, garanto, o preço brasileiro está na média mundial. E este preço não afeta a competitividade do país. Se reduzirmos os preços, o frete do navio vai cair? Garanto que não, há um oligopólio no setor.
 
Fonte: Globo.com



segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Nova descoberta de gás da Galp e Petrobras aumenta potencial do Brasil

A Galp, liderada por Ferreira de Oliveira, tem 20% do consórcio com a Petrobras que explora o poço Júpiter.

Consórcio vai continuar perfuração e investimento. Novo leilão de poços irá realizar-se em Maio.
A Bacia de Santos, no Brasil, continua a trazer boas notícias para o consórcio onde a Galp tem uma participação de 20%. O consórcio da Petrobras e da Petrogal Brasil ( entidade constituída pela Galp e pelos chineses da Sinopec) descobriu mais gás natural numa extensão do poço Júpiter.

A descoberta em Júpiter Nordeste, a 7,5 quilómetros do bloco inicial, incluiu também um reservatório contínuo. "A última descoberta de gás natural e gás natural liquefeito identificou uma coluna de petróleo de 176 metros, em rochas com excelentes características de permeabilidade e porosidade", segundo o comunicado enviado pela Petrobras ao regulador de mercado brasileiro. O consórcio vai agora continuar a perfurar, após esta nova descoberta.

O anúncio reforça a relevância do poço Júpiter, considerado pela Morgan Stanley como "o mais importante poço da Galp em 2012", segundo o ‘research' de reinício de cobertura da casa de investimento - com recomendação de sobrevalorização (‘overweight'), sendo expectável a subida dos títulos.

Fonte: Econômico Sapo PT

Na era do pré-sal, fontes renováveis ganham força no Brasil

Quando o tema é energia renovável, o Brasil se mostra imbatível em relação aos demais países de economia forte: 44,1% de toda a sua geração de energia é baseada em fontes limpas, taxa mais de três vezes superior à média mundial, de 13,3%, informa a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia.

No médio e longo prazos, segundo avaliação do economista e consultor em energia Eduardo José Bernini, é esperada uma participação ainda mais significativa das fontes renováveis na matriz energética brasileira, mesmo com o inexorável avanço das explorações de petróleo na camada pré-sal, que promete elevar a oferta nacional do energético fóssil dos atuais 2,2 milhões de barris/dia para 5,3 milhões de barris/dia em 2020.

"A despeito do pré-sal, o aumento de participação das energias renováveis é irreversível no Brasil", diz Bernini, ex-presidente Eletropaulo, hoje à frente da consultoria Tempo Giusto, de São Paulo.

Na sua visão, o Brasil tem como maior vantagem a grande disponibilidade de recursos naturais necessários para o aproveitamento de um leque variado de fontes limpas. "A começar pela enorme disposição de ventos, sobretudo no Nordeste e nas áreas de Chapadas do Brasil Central, não por acaso as regiões que abrigam os principais projetos eólicos do País", afirma ele, que ressalta o maior amadurecimento desse mercado nos últimos tempos. "Hoje, a energia eólica é uma fonte comercial e competitiva, que não depende mais de subsídios governamentais", afirma.

Segundo estudos da EPE, em 2011, a geração de energia eólica expandiu-se em 24% na comparação com 2010, totalizando 2,7 mil gigawatts-hora (Gwh). Nos últimos três anos, foram viabilizados, por meio de leilões de energia, 6.800 MW de eólicas, o que significa projetar para 2015 um crescimento do parque eólico brasileiro até 7,5 vezes superior à capacidade atual. Em 2012, a produção brasileira de energia eólica deve mais que dobrar em relação ao ano passado, alcançando 3.135 MW.

O alto nível de insolação é outra característica marcante do Brasil destacada pelo consultor. "Sem dúvida, depois da eólica, a próxima fronteira a ser explorada por aqui será a da energia solar, seja pela modalidade fotovoltaica, obtida pela conversão direta de luz do sol em eletricidade, seja pelo aproveitamento do sol por meio de processos termosolares, que consiste na transferência de calor para aquecimento de água e do ar", prevê.

Embora ainda incipiente no Brasil, com apenas 7 MW de capacidade instalada, estudos da EPE prevêem um salto significativo da energia solar, sobretudo a partir de 2013, quando começará a sair do papel projetos envolvendo as instalações de painéis solares em estádios de futebol selecionados para abrigar os jogos da Copa do Mundo de 2014.

Fonte: Invertia Terra

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Esponja superabsorvente resolve drama dos vazamentos de petróleo

Cientistas acreditam ter descoberto a solução definitiva para os vazamentos de petróleo e derivados.
Mike Chung e Xuepei Yuan, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, criaram um novo material, uma espécie de esponja, que absorve até mesmo petróleo cru.

A esponja é superabsorvente, capturando até 40 vezes o seu próprio peso em óleo.
E o processo é reversível.

Isso significa que as esponjas embebidas em óleo podem ser levadas diretamente do local do vazamento para uma refinaria, onde elas serão espremidas para liberar o óleo.
Gel com petróleo

Para tentar retirar o petróleo derramado, as autoridades da Defesa Civil contam sobretudo com materiais naturais, como sabugo de milho, palha e outros materiais absorventes.
O problema é que o rendimento máximo dos melhores desses materiais é de cerca de 5 vezes o seu próprio peso em óleo.

E eles absorvem água também, o que geralmente impede a recuperação do óleo, que precisa ser descartado, passando a poluir outros locais.

A solução criada pelos dois pesquisadores é um material polimérico - uma espécie de plástico - que, ao entrar em contato com o petróleo vazado transforma-se em uma espécie de gel.
Recuperação do petróleo derramado

Nos testes, uma amostra da esponja superabsorvente, pesando 453 gramas, absorveu 19 litros de petróleo cru.

Além dos ganhos ambientais, os pesquisadores ressaltam que, por permitir a recuperação do óleo derramado, sua solução tem tudo para ser adotada em larga escala, minimizando os danos e os prejuízos dos vazamentos futuros.

O rendimento do reaproveitamento é grande o suficiente para ajudar a cobrir os custos da operação de limpeza.

Fonte: Inovação Tecnológica

Começa na UVA a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

11 de outubro de 2012

Bruna Cardoso
Mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de Ciência e Tecnologia (C&T), valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação. Esses são os objetivos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que acontece de 15 a 21 de outubro. Universidades, instituições de pesquisa, escolas públicas e privadas, institutos de ensino tecnológico, centros e museus de C&T, entidades científicas e tecnológicas estão no rol das instituições que podem participar.

Com o tema “Economia verde, sustentabilidade e erradicação da pobreza”, a Semana acontecerá também na Universidade Veiga de Almeida (UVA), que realizará a sua 11ª edição entre os dias 16 e 19, no campus Tijuca.

De acordo com a pró-reitora de Assuntos Estudantis a programação será focada na participação do curso de engenharia, que possui grande destaques na área, vai trazer palestrantes como John L. Forman, diretor de Capacitação e inovação da Softex, que vai falar sobre “A indústria Brasileira de Software e Serviços de TI e o papel da Softex no seu fortalecimento”, Gisele Villas Bôas, coordenadora Softex para falar sobre “Normas e modelos de processos de Software”, Cristine Rodrigues, da divisão de Forense Computacional e Recursos Criptográficos do Centro de Tecnologia da Informação - Marinha que abordará o tema “Perícia Forense Computacional: Legislação e Técnicas Anti Forense”.

”O evento é de extrema importância para que o aluno esteja em contato com todas as novidades que estão sendo desenvolvidas no mercado e eles gostam bastante pois tem a oportunidade de estar em contato com que o meio mercadológico está desenvolvendo” comenta, Diana. Na UVA, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia acontecerá das 18h às 22h, no auditório, mini-auditório e sala A200.
 
Programação:
16 de outubro
18h20min às 19h20min |
sala A200 | Palestra "Água Fria"
Rodrigo Rufino | Instrutor Técnico - Tigre
18h30min ás 19h50min | sala C311 | Palestra "MS Project"
Alex Amaro
18h30min ás 20h | Multimídia I | Palestra "A Indústria Brasileira de Software e Serviços de TI e o papel da Softex no seu fortalecimento."
John L. Forman - Diretor de Capacitação e Inovação - Softex
19h às 20h | Auditório | Palestra "Facility Management"
Alison Beling | Diretor - MarkBuilding
19h20min às 20h20min | sala A200 | Palestra "Água Quente"
Rodrigo Rufino | Instrutor Técnico - Tigre
20h30min às 21h30min | Auditório | Palestra "Exploração e Produção de Petroleo e Gás"
Felipe Pereira Fleming | Quimico de Petróleo - Petrobras
20h30min às 21h30min | sala A200 | Palestra "O processo de logística, como um diferencial no mercado da siderurgia."
Laine Brito da Costa
20h30min às 22h30min | Multimída I | Palestra "Auditoria de Segurança em Redes sem Fio"
Henrique Ribeiro dos Santos Soares | Analista de Segurança Técnica - Clavis Segurança da Informação

17 de outubro
18h20min às 20h |
Multimídia I | Palestra "Hidratos"
Luiz Carlos Marques | Professor da UVA e químico de petróleo da Petrobras
18h30min às 20h | sala A200 | Palestra "Normas e modelos de processos de Software"
Gisele Villas Bôas | Coordenadora - Softex
18h30min às 20h | sala A16 | Palestra "Ferramentas utilizadas para o planejamento de equipamentos para exploração de petróleo"
Alan Paiva de Oliveira
20h30min às 22h30min | Palestra "Privacidade e Segurança Digital: como proteger as suas informações"
Bruno Kopschitz Praxedes | Consultor de Segurança da Informação - Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI)
20h30min às 22h30min | sala A126 | Palestra "Lista de Materiais (BOM – Bill of Materials)"
Bruno Liporase Fragoso

18 de outubro
18h30min às 20h |
Palestra "Pericia Forense Computacional: Legislação e Técnicas Anti Forense"
Cristiane Rodrigues | Divisão de Forense Computacional e Recursos Criptográficos do Centro de Tecnologia da Informação - Marinha
19h às 20h | Auditório | Palestra "Logistica do projeto - Complexo da Vila Olimpica e dos atletas"
Erika Sales | Odebrecht
19h às 20h | sala A200 | Palestra "Gerenciamento da Rotina"
Renan Sarpa
19h às 20h | Sala A200 ! Palestra "Projetos de Sustentabilidade"
Carlos Canejo | Professor Uva e Engenheiro Civil INEA
20h30min às 22h30min | Palestra "Construindo um planeta mais inteligente""
Marcelo Sávio | Engenheiro - IBM

19 de outubro
18h20min às 19h20min |
Auditório | Palestra "Sistemas de PCP"
Alvaro Abreu | Teacmaran-Preactor
18h20min às 19h30min | sala A200 | Palestra "Uma Proposta de Metodologia em Recuperação Estrutural em Obras de Concreto Armado"
Antônio Carlos Guedes | Engenheiro Civil e professor UVA
18h20min às 22h | Multimídia I | Soluções para Construção Civil Leve
Monique Lacerda | Engenheira - Maccaferri
19h30min às 20h30min | Auditório | Palestra "Economia Verde, Sustentabilidade e Erradicação da pobreza - O PAC Rocinha"
Ícaro Moreno Junior | Engenheiro Civil EMOP e Coordenador Técnico das Engenharias UVA. Assistente Social EMOP - PAC
20h às 21h | Multimídia I | Palestra "Soluções de Engenharia Geotécnica para Estabilização e Redução de Riscos em Encostas"
André Pereira Lima | Doutor em Engenharia Civil e professor UVA

Aberto ao Público | Evento Gratuito
Endereço: Rua Ibituruna, 108 - Tijuca