terça-feira, 7 de outubro de 2014

Reservas de petróleo da PSA dobram sem maior aporte

A Pré-Sal Petróleo S/A (PPSA) viu dobrar o volume de reservas de petróleo que deve gerir desde a sua criação oficial, em agosto de 2013, sem que o seu orçamento tenha acompanhado o crescimento da atividade. Em 7 de outubro, o Congresso espera aprovar o Projeto de Lei 004/2014 que, entre outros pontos, destina R$ 50 milhões do bônus de assinatura do campo de Libra à estatal do pré-sal. Mas essa não é uma garantia de que o dinheiro chegará ao caixa imediatamente.
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão informou que, por lei, tem até 31 de dezembro para liberar a verba. Até agora, o atraso não paralisou as atividades, mas o presidente da PPSA, Oswaldo Pedrosa, afirmou que a empresa "depende desse recurso para desenvolver as atividades", durante a feira e conferência Rio Oil&Gas.; Ele disse também estar confiante na liberação da verba.
Nesse meio tempo, desde a sua criação, as reservas geridas pela estatal do pré-sal não param de crescer. Inicialmente, o intervalo estimado era de 8 a 12 bilhões de barris, referentes ao campo de Libra. Agora, chega a um volume de 18 bilhões a 27 bilhões de barris. Além de Libra, foi incluída entre as atribuições da PPSA cuidar dos interesses da União nas quatro áreas do excedente da cessão onerosa dos campos de Búzios, Entorno de Iara, Nordeste de Tupi e Florim, contratadas à Petrobras. O volume envolvido é de mais 10 bilhões a 15 bilhões de barris. Por enquanto, o trabalho relativo ao excedente da cessão onerosa, que está sendo executado em parceria com outros órgãos do governo, envolve apenas a elaboração do contrato que será firmado com Petrobrás.
Há ainda uma reserva expressiva que, embora ainda não tenha sido estimada, tem exigido muito trabalho da estatal. São as relativas às áreas envolvidas em processo de individualização da produção. Até a semana passada, estavam nas mãos da PPSA para análise cinco casos do tipo. Esse número, no entanto, crescerá rapidamente para 12. Às áreas já em avaliação serão somadas outras sete que ainda estão com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A agência recebe os comunicados das empresas que acham petróleo no pré-sal ao explorarem suas áreas no pós-sal e, em seguida, repassa as informações para a PPSA avaliar as condições possíveis de produção de petróleo em cada caso.
Criada oficialmente em 2 de agosto sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, a PPSA contou com R$ 15 milhões de aporte do governo neste ano. O decreto de criação prevê que o seu orçamento será composto por uma parcela do bônus de assinatura dos campos do pré-sal, como o de Libra, e também do lucro da produção, a ser definido para cada área.
O bônus de Libra foi pago no fim do ano passado pelo consórcio vencedor. Mas, para que a fatia do recurso que cabe à estatal do pré-sal chegue ao seu caixa, depende ainda da aprovação de projeto de lei por uma Comissão Mista do Congresso que tem o deputado Claudio Puty (PT-PA) como relator. No dia 2 de julho deste ano, ele aprovou a proposta do Ministério do Orçamento. Mas o cronograma de votação, que deveria ter sido concluído em julho, prevê ainda mais uma sessão para discussão pelos parlamentares, o que deve acontecer no próximo dia 7, para que, em seguida, o projeto seja encaminhado ao plenário.

Agência Estado 

Petrobras divulga nova descoberta em águas ultra profundas.

Em nota divulgada hoje (7/10), a Petrobras informou nova descoberta em águas ultraprofundas, na camada pós-sal da Bacia do Espírito Santo. O poço, chamado Pudim, foi perfurado em profundidade de 1.886 metros, na área de Brigadeiro.
Segundo a companhia, foi comprovada presença de óleo de boa qualidade, em profundidade de 3.550 metros. O poço Pudim continuará sendo perfurado até 4.500 metros de profundidade.
A área de Brigadeiro, que fica a 121 quilômetros de distância da costa de Vitória (ES), é operada pela Petrobras, que tem 65% da área, em parceria com a Shell Brasil Petróleo (20%) e Inpex Petróleo Santos (15%).
Agência Brasil. 

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Os benefícios mais desejados por profissionais de óleo e gás

Com tantos estrangeiros no setor, pacote de expatriação lidera lista de benefícios preferidos. Auxílio moradia e bônus também estão na mira dos profissionais


São Paulo – Mudar de país, ganhar mais, ter plano de saúde para a família, auxílio moradia, passagens aéreas para voltar para o local de origem uma vez ao ano, ter as despesas da escola dos filhos pagas pela empresa.
Ser expatriado (e ter todos esses benefícios no pacote) é o melhor dos mundos para boa parte dos profissionais que atuam na área de petróleo e gás, segundo pesquisa realizada pela Michael Page em sua base de dados. Ao menos 40% dos mil entrevistados ao redor do mundo citaram o pacote de expatriação como o ponto alto dos benefícios que uma empresa poderia oferecer.
“O grande ponto da expatriação é que o salário aumenta de 20% a 40% e os custos de vida caem muito”, explica Carlos Afonso, gerente da divisão de óleo e gás da Michael Page.
A expatriação, diz ele, é um movimento comum, quase natural, para quem trabalha nesta área e o Brasil está, definitivamente, na rota destes profissionais. “Há falta de mão-de-obra qualificada, então, a gente tem que buscar pessoas em países com uma indústria de petróleo mais madura”, afirma Afonso.
Com o aquecimento do mercado brasileiro, o movimento de expatriados por aqui ganha ainda mais fôlego, segundo o especialista. De 400 oportunidades abertas em dezembro do ano passado no site global da Michael Page, 103 já foram fechadas neste primeiro trimestre. Destas, 30% são para atuar no Brasil.
Mas não é só a falta de brasileiros qualificados que justifica a crescente chegada de estrangeiros. Há que se levar em conta também o fato de que grandes empresas estrangeiras trazem profissionais de confiança de suas matrizes ou de operações em outras regiões, segundo Afonso.
Apesar de ser o mais desejado, o pacote de expatriação também não é único benefício na mira dos profissionais que trabalham no setor. A pesquisa indica ainda que os bônus por desempenho profissional também fazem brilhar os olhos dos profissionais, na hora de aceitar uma proposta. Para 25% dos entrevistados, este é o benefício mais vantajoso.
Já a participação na empresa, por meio de cotas de ações, também aparece na pesquisa da Michael Page. Para 13%, o benefício está no topo da lista dos mais desejados.
Fonte: Exame.com

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Produção no pré-sal bate novo recorde e alcança 428 mil barris de petróleo por dia

A Petrobras informou, em nota, que a produção de petróleo nos campos operados pela Petrobras, na chamada Província Pré-Sal, nas Bacias de Santos e Campos, atingiu, no dia 15 de abril, o patamar de 428 mil barris de petróleo por dia (bpd), o que configura um novo recorde de produção diária.
O presente recorde de produção resultou do crescimento da produção da plataforma P-58, cuja operação foi iniciada em 17 de março de 2014 no complexo denominado Parque das Baleias, na porção capixaba da Bacia de Campos. A P-58 já produz cerca de 50 mil bpd, por meio de três poços, todos da camada pré-sal. A Petrobras detém 100% dos direitos na área.
O novo patamar de produção foi obtido por meio de 24 poços produtores, sendo 15 poços na Bacia de Campos e nove na Bacia de Santos. Esses poços produziram, respectivamente, 222 mil bpd e 206 mil bpd.
Até o final de 2014 entrarão em operação mais 15 poços produtores, sendo 11 na Bacia de Santos e quatro na Bacia de Campos.
Desse total, dois poços serão interligados ao FPSO Cidade de São Paulo, cinco ao FPSO Cidade de Paraty, um à plataforma P-48 e três à plataforma P-58. Todos esses sistemas de produção já estão instalados e em operação. Adicionalmente, dois novos poços serão interligados ao FPSO Cidade de Ilhabela e outros dois ao FPSO Cidade de Mangaratiba. Essas plataformas serão instaladas e entrarão em operação no segundo semestre deste ano.
Fonte: Petrobras

sábado, 8 de março de 2014

Petrobras registra recorde de produção de 40 mil barris por dia em Cascade e Chinook

Em 4 de março de 2014, a produção de petróleo de Cascade e Chinook, no Golfo do México, atingiu 40 mil barris por dia. Trata-se de um recorde de produção para os campos, que produzem através de três poços em Cascade e dois em Chinook. Esta marca decorre da entrada em produção de dois novos poços, Chinook-5 e Cascade-6, que agregaram 28 mil barris por dia à produção anterior de 12 mil barris por dia.
Os campos de Cascade e Chinook estão localizados a cerca de 260 km ao sul da costa da Louisiana nos EUA, a uma distância de 24 km um do outro, em local onde a profundidade de água é de 2.500 metros. Os poços têm média de profundidade de 8 mil metros e produzem para o navio-plataforma BW Pioneer, o primeiro FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo) aprovado para operar no setor americano do Golfo do México. O petróleo é transportado do FPSO para a terra por intermédio de navios aliviadores e entregue em refinarias e terminais ao longo da costa norte-americana.
A Petrobras é operadora dos dois campos e detém 100% de participação do campo de Cascade e 66.7% do campo de Chinook, em parceria com a empresa Total, que detém os demais 33.3%.

Fonte: Petrobras