A OGX, do bilionário Eike Batista, trocou a presidência-executiva em meio ao duro questionamento do mercado sobre a capacidade de produção de petróleo da companhia. Em apenas dois dias, a empresa perdeu 40% do valor na bolsa.
O executivo Paulo Mendonça, que ocupou a presidência da OGX por apenas dois meses, será substituído por Luiz Eduardo Carneiro, que antes presidia a OSX, outra empresa de Eike.
A mudança consolida "a natural evolução da OGX para uma nova fase em que a produção adquire especial importância, sem qualquer prejuízo da continuidade da campanha exploratória", informou a companhia em fato relevante nesta quinta-feira.
Na terça-feira à noite, a OGX informou que a vazão de óleo nos primeiros poços perfurados pela empresa em um campo na bacia de Campos é de 5 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia, apenas um terço do que o mercado esperava.
O comunicado foi o gatilho para uma queda acentuada das ações da OGX na Bovespa, com várias corretoras reduzindo drasticamente as projeções e a recomendação para os papéis da empresa, levantando dúvidas sobre todo o programa de crescimento da companhia.
Nesta quinta-feira, a Ibovespa fechou em queda pressionado pelo segundo tombo da petroleira OGX, que desabou 19,2%, a R$ 5,05. Outras empresas do grupo também derreteram, como MMX, que caiu 17,0%, a R$ 5, e por LLX, com queda de 8,07%, a R$ 2,05.
Reuters News
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