Para concluir refinarias, Petrobras poderá negociar com empresas estrangeiras
Preocupado com o atraso no cronograma
de obras das refinarias da Petrobras que fazem parte do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC), o governo deu sinal verde para que a
estatal acelere a negociação de parcerias com empresas estrangeiras.
Além da Premium II, do Ceará, estão na lista Comperj, Abreu e Lima e
Premium I.
Segundo
especialistas, a entrada de capital estrangeiro vai evitar que o país
deixe de construir os empreendimentos. Sem elas, a dependência cresceria
tanto que, em 2020, acabaria por colocar em risco a autonomia e o
crescimento do país.
A
alternativa, que vinha sendo evitada para preservar a autonomia do país
no processamento do petróleo do pré-sal, é vista agora como uma saída
para manter os prazos de conclusão e operação, após a decisão da
Petrobras de reduzir o ritmo de investimentos em refino no seu Plano de
Negócios 2012/2016.
Entre
as empresas estrangeiras interessadas está a gigante chinesa Sinopec,
que atualmente opera no país em consórcios para exploração de campos de
petróleo. Outras multinacionais da área de refino já manifestaram
interesse em se associar com a Petrobras, mas as parcerias não
prosperaram. A exceção é a venezuelana PDVSA, que participa da
construção da refinaria Abreu e Lima.
A
Petrobras não confirma as negociações, mas, segundo fontes do governo, a
opção pelo capital estrangeiro decorre da avaliação de que postergar
prazos para refino significa aumentar perigosamente a dependência do
país de combustíveis derivados de petróleo importados.
Fonte: Redação/ Agência
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