quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Profissão de engenharia de petróleo é pauta em encontro universitário no Rio

Profissão de engenharia de petróleo é pauta em encontro universitário no Rio
DEBATE A função do engenheiro de petróleo nas empresas foi ressaltada durante a palestra ocorrida na última quarta-feira (19) na Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro. O debate dirigido pelo coordenador do curso de engenharia de petróleo da universidade, Tiago Barbosa teve como palestrantes profissionais que atuam na área e que trouxeram as suas experiências para um auditório lotado de estudantes, que aspiram a uma vaga nas empresas da cadeia petrolífera.
CARREIRA Segundo a engenheira de petróleo Viviane Melo, as oportunidades são tantas, que ela já em sua formatura estava sendo disputada por três grandes empresas do setor. Atuando na parte de softwares, ela disse que dentro da profissão existe uma série de cargos e que cada um pode escolher aquele que tiver maior afinidade. Ivi Freitas, também avaliou como promissora a sua carreira. Para a engenheira, nenhuma profissão poderia fazê-la conhecer mais de 25 países em menos de oito anos. “Comparando com outras profissões, não vejo uma que capacite e invista em seus colaboradores de forma tão intensa e que tenha um retorno financeiro satisfatório, em um curto período de tempo, como a de engenharia de petróleo”, disse ela.
DEMANDA Geraldo Spinelli, gerente da área de escoamento da Petrobrás, esclareceu aos estudantes presentes que antes da existência do curso de engenharia de petróleo eram as próprias empresas que treinavam os seus engenheiros, das mais distintas especialidades, para lidar com as questões do petróleo. Hoje, o engenheiro que atuar na área deve saber executar tarefas multidisciplinares. “Na produção em terra, o engenheiro de reservatório é o rei. No mar já é mais complicado. É preciso conhecer várias disciplinas, entender outras áreas e desenvolver uma sinergia com outras profissões” enfatizou o engenheiro.
MERCADO Em diversas partes do país é necessário que a cada dia muitos profissionais se capacitem para atuar no setor de óleo e gás. De acordo com o Engenheiro Edson Pimentel, que já trabalhou no Rio, em Macaé, na Patagônia e em Salvador, de 2005 até hoje dobraram o número de empresas na área. Além disso, as companhias menores, que têm de dois a três campos de petróleo, estão em busca de profissionais especializados. Com o mercado aquecido, Pimentel afirmou que aquele que sair da faculdade de engenharia de petróleo pode ter grandes chances de se empregar em uma boa empresa, nacional ou de fora, e trilhar uma carreira bastante promissora. No entanto, como em qualquer outra área, tudo irá depender do empenho de cada um, disse o engenheiro aos estudantes no final da palestra no Rio.

Fonte: NN - Michele Rangel. Postado em 25.10.2011, 10:28 am

Nenhum comentário:

Postar um comentário